Sede do Banco Central, em Brasília.
Os servidores do Banco Central aprovaram a paralisação diária das atividades como forma de protesto por reajustes salariais da categoria e reestruturação de carreira.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os servidores do Banco Central aprovaram nesta quarta-feira (16), durante Assembleia do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), a paralisação diária das atividades como forma de protesto por reajustes salariais da categoria e reestruturação de carreira. A interrupção dos trabalhos irá acontecer a partir desta quinta (17), diariamente, entre as 14h e 18h.

“Faltam 17 dias, de acordo com a legislação eleitoral, para que seja viabilizado um reajuste para os servidores públicos federais. Portanto, o aumento da pressão nesta segunda quinzena de março será decisivo para o êxito de nossa reivindicação pela recomposição remuneratória”, diz uma nota publicada no site da entidade.

Os servidores também decidiram pedir exoneração coletiva de todas as funções comissionadas dentro do Banco Central. O sindicato reivindica ainda uma reunião até a próxima terça-feira com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira e pede que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cobre do governo federal uma posição sobre os reajustes. Caso as duas solicitações não sejam atendidas, a categoria afirma que irá discutir uma proposta de greve por tempo indeterminado.