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O BTG Pactual afirmou nesta quarta-feira que não planeja realizar uma oferta hostil para adquirir ações da Hypermarcas, em meio a rumores de que o banco estaria negociando a aquisição de participação no controle da empresa de bens de consumo.

Em comunicado ao mercado, a instituição ressaltou que nenhum dos fundos sob sua administração tem participação superior a 5 por cento na Hypermarcas, acrescentando que "práticas hostis são contrárias às suas políticas de atuação".

Desde a última sexta-feira, informações na imprensa têm sugerido que o BTG está negociando a entrada no bloco de controle da Hypermarcas.

A companhia, entretanto, informou na segunda-feira que "não tem conhecimento de quaisquer fatos, informações ou eventos, inclusive qualquer manifestação formal de grupo de investidores para ingresso no (seu) bloco de controle".

Nesta quarta-feira, o jornal O Estado de S.Paulo afirmou, citando fontes, que o banco comandado por André Esteves vem adquirindo ações da companhia de investidores, após as negociações para entrar no bloco de controle da empresa terem fracassado.

Já o Valor Econômico, citando uma fonte do próprio banco, afirmou que fundos controlados pelo BTG têm comprado os papéis, negando, entretanto, que o objetivo seja entrar no controle da Hypermarcas.

Após realizar 23 aquisições nos últimos três anos, a Hypermarcas vem lutando para consolidar e absorver as sinergias desses ativos, além de lidar com alto endividamento.

Após o comunicado do BTG nesta quarta-feira, as ações da companhia chegaram a cair 6 por cento, atingindo a mínima do dia. Às 12h47, os papéis caíam 4,87 por cento, a 10,16 reais, enquanto o Ibovespa recuava 0,11 por cento.

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