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O BTG Pactual, de André Estevez, comprou uma participação de 2% no Monte dei Paschi di Siena, o terceiro maior banco da Itália e considerado o mais velho do mundo ainda em atividade, fundado em 1472. O movimento é mais um sinal de confiança pelos investidores de que o pior momento da economia italiana pode estar ficando para trás, em meio a expectativa de que novas reformas previstas pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi, sejam aprovadas.A Black Rock, maior gestora de recursos do mundo, comprou recentemente ações em diversos bancos italianos e se tornou também a principal acionista do Monte dei Paschi, que no ano passado teve de receber um reforço de capital do governo italiano.

Outra fatia de 4,5% foi comprada pelo fundo de investimento mexicano Fintech Advisory. As ações foram compradas do ex-controlador, a fundação MPS, que tenta reduzir sua participação no grupo. A fundação ficará com 5,5% do capital, ante 34% há um ano.Em relatório enviado a clientes, o Credit Suisse considerou que as ações dos bancos italianos estão baratas e indicou uma tendência de consolidação, que poderá garantir ganhos de escala e melhores margens no futuro.

Tanto o BTG Pactual como o fundo mexicano, ao lado da fundação, firmaram compromisso de manter uma participação de 9% após o aumento de capital de 3 bilhões de euros previsto para maio.

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