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Quando se está empregado, aceitar uma oferta de emprego pode ser ainda mais angustiante do que para quem está à procura de uma oportunidade. Nesse caso, ao avaliar as duas oportunidades, o mais comum é que os fatores "salário" e "novos desafios" se contraponham. foi o que aconteceu com a farmacêutica Elaine Martins. Aos 34 anos, depois de trabalhar por dez anos em farmácias, ela sentia vontade de fazer algo novo. Foi quando recebeu convite para trabalhar com divulgação de medicamentos. "Fiquei inclinada a aceitar, porque gosto de conversar com médicos e achava que me daria bem."

Financeiramente, porém, o novo trabalho seria instável. Na dúvida, bastante tomada pela emoção e até com dores de estômago, ela recebeu ajuda do irmão para decidir. "Ele me aconselhou dizendo que em todo emprego, a partir do segundo ano, surge o desejo por algo novo." Ela optou por permanecer no mesmo cargo, com salário estável.

A consultora Arlete Galperin não concorda com mudanças constantes, porque é só depois de um ano na empresa que a pessoa começa a dar resultados. "É mais importante deixar uma marca do que ter um salário um pouco maior ou entrar para um emprego de mais status", diz.

Ela questiona: "Você prefere ser peixe pequeno num aquário grande ou um peixe grande num pequeno? Você pode se capacitar e melhorar onde está."

Formado em educação física, Ricardo Alexandre de Almeida precisou escolher entre dois empregos como professor de natação que ele havia acumulado porque recebeu, de um dos seus patrões, a proposta para coordenar a área de atividades aquáticas – o que significaria deixar a outra academia.

Almeida conta que sua maior dificuldade foi decidir se deveria manter os dois empregos – já que, na segunda academia, o trabalho era agradável – ou aceitar a proposta, apostando na possibilidade de ascensão profissional. Ficou com a segunda opção. "Hoje tenho mais responsabilidades e estou pensando a longo prazo. A academia onde estou trabalhando tem planos de abrir novas sedes e quero fazer parte desses planos", diz.

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