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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade instaurou nesta sexta-feira (29) processo administrativo contra dez postos de combustíveis, três proprietários, um agente da polícia civil de Minas Gerais e o sindicato desses postos, Minaspetro para apurar suposto cartel no mercado de combustíveis em Uberlândia (MG).

Segundo o Cade, o caso teve início a partir de denúncias, acompanhadas de depoimentos e interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, enviadas ao Cade pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

"Há indícios de que, em 2009, os proprietários dos postos teriam pressionado, com o apoio de um agente da polícia civil de Minas Gerais, outros donos de estabelecimentos a elevarem os preços das bombas - que, à época, estavam em queda", afirma o órgão, em nota.

A estratégia era dos suspeitos era organizar manifestações para dificultar o funcionamento de postos concorrentes e assim forçar o aumento de preços.

As empresas e pessoas físicas serão notificadas para apresentar defesa. Se condenados, os envolvidos poderão pagar multas que variam de 0,1% a 20% de seu faturamento.

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