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Trabalho confirma reajuste de 9% no seguro-desemprego

O Ministério do Trabalho e Emprego confirmou nesta terça-feira (23) que está acertada a nova correção do seguro-desemprego para os trabalhadores que têm direito ao benefício no valor acima de um salário mínimo (R$ 678). De acordo com o índice usado atualmente para essa faixa, o reajuste é 6,2%. Quando a medida for aprovada, o percentual passará para 9%, antiga base de cálculo do seguro e usada para o reajuste do salário mínimo.

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O país criou 124 mil empregos com carteira assinada em junho, crescimento de 3% frente ao registrado no mesmo mês do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (23) pelo Ministério do Trabalho. Houve avanço em relação a maio, quando foram criadas 72 mil vagas. O saldo no acumulado no primeiro semestre, contudo, mostrou que o ritmo de geração de vagas vem caindo frente a anos anteriores.

Foram 826 mil postos de trabalho até junho, o pior desempenho para o período desde 2009, quando o país ainda se recuperava dos efeitos da crise financeira mundial.

Em junho, houve criação de vagas em todos os oito setores econômicos pesquisados.A agricultura liderou a geração de empregos, com crescimento de 3,65%, por motivos sazonais, segundo o governo.O aumento mais tímido veio do comércio e da indústria da transformação, com alta de apenas 0,09%.

Dados do Caged sugerem 1,4 mi de novas vagas este ano

Os dados atuais do Caged sugerem um saldo líquido de empregos formais de no máximo 1,4 milhão este ano. A redução na estimativa foi apresentada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ao comentar os dados de junho na tarde desta terça-feira (23). A última estimativa era de 1,7 milhão de novas vagas. "Os fatos mudam. Hoje, diante dos fatos que estão ocorrendo, a nossa previsão seria de máximo 1,4 milhão, o que é um bom número."

O ministro relutou em divulgar um novo número. Ele disse, primeiro, que não faria mais estimativas. "Não vamos fazer mais previsões. Não vou gerar falsa expectativa como ministro do Trabalho. Não posso aqui me expor a isso. Por que amanhã vocês vão me cobrar isso", disse a jornalistas.

Ao mencionar um novo número, ele explicou que a expectativa de 1 7 milhão de vagas foi elaborada no fim do ano passado, com a realidade daquele momento. "Hoje, de acordo com o número que temos, é prudente que a gente faça uma previsão o mais real possível, que é de 1,4 milhão", justificou.

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