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O índice de consumidores que pretende adquirir bens duráveis ou semiduráveis entre abril e junho deste ano na cidade de São Paulo registra uma queda de 2,6 pontos porcentuais em relação ao patamar de janeiro a março deste ano. Dos 500 entrevistados, 74 6% informaram que devem ir às compras neste segundo trimestre, ante 77,2% no primeiro trimestre. Em relação ao segundo trimestre de 2009, o índice aponta uma alta de 2,2 pontos porcentuais.

Segundo o coordenador-geral do Provar, Claudio Felisoni, a queda do índice neste trimestre, na comparação com o início deste ano, decorre dos efeitos do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para algumas categorias de bens duráveis. Outro fator é o alto comprometimento da renda média com crediário, de 13%. Os maiores crescimentos porcentuais na intenção de compra no segundo trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009 ficaram por conta das categorias de eletroportáteis (300%), telefonia e celulares (84,8%), material de construção (39,1%) e eletroeletrônicos (16,3%). As maiores quedas foram de informática (-24%), linha branca (-17,2%), móveis (-8%) e automóveis (-7,9%).

Em termos de intenção de gastos em relação ao segundo trimestre do ano passado, o levantamento apontou na categoria material de construção uma alta de 163,3%, para R$ 6.539,00. Em seguida aparecem móveis, com aumento de 100,7%, para R$ 1.636,00; automóveis, com incremento de 42,8%, para R$ 22.600,00; e telefonia e celulares, com crescimento de 30,5%, para R$ 365,00.

Nas vendas por meio da internet, a pesquisa também apontou uma desaceleração nas intenções de compras. Segundo o levantamento do Provar, realizado em parceria com a e-bit, 80,7% dos internautas devem ir às compras neste segundo trimestre, ante 88 6% do primeiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2009, este patamar era de 86%.

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