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Como funciona

A tarja magnética do cartão guarda o número da conta do cliente. O leitor do caixa eletrônico recebe essas informações e as transmite a um processador, que libera o acesso à máquina mediante uma senha pessoal.

O software do caixa acessa a conta do cliente para verificar o saldo. Para estabelecer essa comunicação, o caixa se liga ao servidor do banco por meio de uma linha telefônica. O servidor é quem autoriza, ou não, a retirada de dinheiro.

Com o saque autorizado, o processador que fica dentro do ATM aciona os mecanismos que vão entregar as notas para o cliente.

O cofre de um caixa possui várias gavetas de metal, cada uma com cédulas de valores diferentes. Um sistema de correias de borracha retira uma nota de cada vez de dentro das gavetas até totalizar o valor solicitado.

Antes de serem liberadas, as notas passam por um sensor óptico que vasculha possíveis erros – como duas cédulas grudadas, por exemplo.

Na próxima quarta-feira, o caixa eletrônico completará 40 anos de idade. Foi no dia 27 de junho de 1967 que o banco britânico Barclays se antecipou à concorrência e inaugurou o primeiro ATM, sigla pela qual o equipamento é internacionalmente conhecido e que significa Automated Teller Machine (ou "máquina de caixa automático"). Conta a história que uma multidão de ingleses curiosos foi até a agência de Enfield, no norte de Londres, para conferir a novidade projetada pela fabricante De La Rue.

O sistema de automatização chegou ao Brasil no início da década seguinte, com a instalação dos primeiros SOS Bradesco, em São Paulo. Esses terminais só serviam para saques e funcionavam de uma maneira no mínimo curiosa. Os cartões – perfurados, e não magnéticos – eram retidos pela geringonça no momento da transação e o banco se encarregava de devolvê-los, via correio, ao correntista. O diretor de soluções em tecnologia da consultoria Gennari & Peartree (G&P), Antonio Martinez Carrara, explica que o SOS Bradesco também introduziu o drive-thru no país. "Era um auto-atendimento limitado, mas pioneiro. Os furos no próprio cartão do usuário indicavam o valor a ser sacado."

Carrara, que é especialista em automação bancária e consultor para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), conta que os curitibanos serviram de cobaia para a introdução dos ATMs em território nacional. Em julho de 1983, a capital paranaense ganhou o primeiro posto do Banco 24 Horas. O Banco Eletrônico Itaú e o Bradesco Instantâneo já vinham funcionando desde 1981 e 1982, respectivamente, em outras praças. Mas foi o surgimento da rede de quiosques alaranjados – formada por uma sociedade de grandes bancos brasileiros – que popularizou o auto-atendimento bancário no Brasil.

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