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A Caixa atendeu à pressão do governo para atuar em mais uma frente de redução do custo financeiro do país ao diminuir em até 25% o preço das tarifas e pacotes de serviços. O anúncio, já era esperado pelo mercado, segue o Banco do Brasil, que informou nesta semana um corte de até 34% nas taxas cobradas de clientes para diversos serviços.

A iniciativa promete ser a nova ofensiva dos bancos públicos na disputa com as instituições privadas após a diminuição das taxas de juros.

As tarifas são a terceira frente de ataque dos estatais para provocar uma diminuição do custo financeiro no país e pressionar alterações semelhantes nos bancos privados. O movimento foi iniciado em abril com os juros. Avançaram depois para as taxas de administração de fundos de investimento.

Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, a mudança servirá de atrativo para conquistar novos clientes, assim como aconteceu quando o banco reduziu juros.

Novos consumidores que buscarem a Caixa ficarão isentos da tarifa de confecção de cadastro, hoje em R$ 30 para pessoas físicas e de R$ 28,50 para pessoas jurídicas.

Outras 17 tarifas também terão o preço reduzido, entre elas as taxas para transferência por DOC e por TED e o custo para fornecimento de folha de cheque. A cesta de serviços padrão, que inclui saque, extrato e transferência, cairá de R$ 10 para R$ 9,50.

"Estamos em um mercado de extrema concorrência. A redução que teremos é apoiada nos ganhos de custos, no aumento da produtividade e na eficiência que tivemos", disse Marcio Percival, vice-presidente da Caixa após o anúncio do Banco do Brasil.

Após a redução dos ganhos com juros, os bancos passaram a buscar novas fontes de receita, como as comissões pela venda de produtos (seguro, previdência, fundos etc.) e serviços financeiros (cadastro, análise de crédito, emissão de documentos etc.).

Diferentemente do que acontecia com as taxas de juros, as tarifas são bastante alinhadas entre os bancos e monitoradas pelo Banco Central.

Desde abril de 2008, os bancos só podem elevar tarifas a cada seis meses e após comunicar os clientes com um mês de antecedência. Para reduzi-las, no entanto, o banco pode fazer a alteração sem qualquer aviso.

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