A Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) lança nesta terça-feira (14) uma campanha para aumentar as denúncias sobre o uso de programas piratas, com o objetivo de ampliar o entendimento dos empresários sobre o alto risco do uso de programas piratas em seus negócios.
Em tom de depoimento, quatro grandes empresários do setor de tecnologia da informação gravaram vídeos em que defendem o uso de softwares legais: Jorge Sukarie, da Brasoftware; Benjamin Quadros, da BRQ; Fabio Camara, da FCamara, e Luis Carlos Nacif, da Microsocity. A campanha deve atingir 10,7 milhões de pessoas nas redes sociais.
“Antigamente quem comprava software legal era visto como tolo. Hoje, depois de 30 anos de trabalho, mudamos essa percepção”, diz Francisco Camargo, presidente da Abes, com cerca de 1,6 mil empresas associados ou conveniadas. O faturamento do setor é da ordem de US$ 20 bilhões por ano, com geração de mais de 120 mil empregos diretos.
A campanha traz também uma ferramenta para denunciar o uso de software ilegal, por meio do site denunciepirataria.org.br. Segundo números do setor, no Brasil, o uso de softwares não licenciados em 2015 foi de 47%, segundo a Seizing Opportunity Through License Compliance, pesquisa global sobre software da BSA que inclui uma divisão de dados por países.
No mundo todo, 39% dos softwares instalados em computadores em 2015 não foram licenciados adequadamente. Houve uma modesta diminuição em relação aos 43% verificados em 2013. O estudo estima que os ataques cibernéticos custaram mais de US$ 400 bilhões às empresas de todo o mundo.
Para Camargo, o uso de softwares ilegais vem diminuindo ao longo dos anos porque os empresários perceberam que não vale pagar pelo risco. Além disso, a legislação e a supervisão mais rigorosas acabam contribuindo para o aumento dos programas legais.
Nomeação
Nesta terça, o ministro das Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, oficializou o engenheiro de telecomunicações Maximiliano Martinhão como secretário de Políticas de Informação do ministério.
Segundo Martinhão, o desafio é ampliar a presença brasileira no mercado internacional de software.
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