O governo central composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central registrou superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) recorde em setembro, informou ontem o Tesouro Nacional. O resultado do mês ficou em R$ 26,056 bilhões. O recorde histórico anterior havia sido obtido em abril de 2008, com R$ 16,7 bilhões.
A principal responsável pelo avanço do superávit primário entre agosto (quando o saldo positivo do esforço fiscal ficou em R$ 4 bilhões) e setembro foi a operação de capitalização da Petrobras, que rendeu aos cofres do Tesouro R$ 31,9 bilhões R$ 74,8 bilhões da cessão onerosa de barris de petróleo para a estatal, menos os gastos de R$ 42,9 bilhões referentes à participação da União no aumento de capital da empresa.
Com o resultado de setembro, o governo central acumula superávit de R$ 55,7 bilhões nos nove primeiros meses do ano. No mesmo período do ano passado, o resultado do primário era superavitário em R$ 15,6 bilhões. A meta fiscal para o fim de 2010 é de R$ 76 bilhões.
-
Fora dos Autos: OAB, entre eleições, ataque a medalhões e inquéritos
-
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Como a desoneração da folha pode afetar a relação do governo Lula com o Senado
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião