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A unidade da Perdigão de Carambeí, nos Campos Gerais, receberá em breve leite produzido em Minas Gerais e que antes era direcionado para beneficiamento em uma fábrica mineira. Para produtores paranaenses, a chegada de matéria-prima de fora não é vista como um problema.

Hans Groenwold, produtor de leite da região de Carambeí, disse que a entrada de leite mineiro pode mexer com os preços. Na opinião dele, porém, a empresa terá problemas logísticos. "É inviável transportar leite de Minas Gerais para Carambeí, existem outras unidades mais próximas", comenta.

Henrique Costales Junqueira, gerente de negócios de leite das cooperativas Batavo e Castrolanda – que comercializa cerca de 150 mil litros por dia com a Perdigão – acredita que o mercado leiteiro da região não precisa se sentir intimidado pela entrada de leite de outro estado. Segundo ele, o volume será pequeno perto da demanda da fábrica. "Existem outros fatores que devem preocupar o produtor da região, como a crise no crédito que é utilizado em capital de giro", avalia.

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