Rio A saída de Aloísio Vasconcelos da presidência da Eletrobrás provocou tumulto no mercado financeiro e abriu a temporada de especulações sobre o futuro da companhia. O anúncio foi feito pela companhia ontem, ainda pela manhã, numa ação atabalhoada com reflexos negativos nas ações da empresa e ruídos com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Agora o mercado espera a escolha de um nome técnico capaz de tocar o processo de profissionalização da estatal, prometido pelo governo no fim do ano passado. O novo presidente será escolhido pelo PMDB. Por enquanto, a empresa será presidida pelo diretor de Engenharia, Valter Luiz Cardeal, próximo à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Vasconcelos e Cardeal vinham se desentendendo.
A notícia foi mal recebida pelo mercado financeiro e resultou em queda de 3,04% nas ações da companhia no pregão de hoje da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que caiu 2,07%. Além disso, houve ameaça de notificação pela CVM, uma vez que o fato relevante anunciando a saída foi divulgado após a confirmação, em um momento em que a companhia luta para aprimorar práticas do mercado financeiro.
-
Jogo duplo com governo e oposição desgasta Pacheco e pode arriscar seu futuro político
-
Lula e Boulos podem ser processados por abuso de poder econômico e político em ato de 1º de maio
-
As chuvas no Rio Grande do Sul e as ações do poder público; ouça o podcast
-
Maduro culpa EUA e oposição por fiasco econômico que já rendeu perda de US$ 2 bilhões para a Venezuela neste ano
“Clube dos ricos” recomenda que governo reduza deduções do Imposto de Renda
Descubra os segredos de quem paga menos impostos: IR, IPTU, IPVA e mais!
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
Deixe sua opinião