Rio A saída de Aloísio Vasconcelos da presidência da Eletrobrás provocou tumulto no mercado financeiro e abriu a temporada de especulações sobre o futuro da companhia. O anúncio foi feito pela companhia ontem, ainda pela manhã, numa ação atabalhoada com reflexos negativos nas ações da empresa e ruídos com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Agora o mercado espera a escolha de um nome técnico capaz de tocar o processo de profissionalização da estatal, prometido pelo governo no fim do ano passado. O novo presidente será escolhido pelo PMDB. Por enquanto, a empresa será presidida pelo diretor de Engenharia, Valter Luiz Cardeal, próximo à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Vasconcelos e Cardeal vinham se desentendendo.
A notícia foi mal recebida pelo mercado financeiro e resultou em queda de 3,04% nas ações da companhia no pregão de hoje da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que caiu 2,07%. Além disso, houve ameaça de notificação pela CVM, uma vez que o fato relevante anunciando a saída foi divulgado após a confirmação, em um momento em que a companhia luta para aprimorar práticas do mercado financeiro.
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