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Projeto falho

MPF solicita pausa nas obras de Angra 3

O Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis recomendou pela segunda vez em 40 dias a interrupção das obras de Angra 3. A construção da usina nuclear, interrompida em 1986, foi retomada pela Eletronuclear em junho, após a concessão da licença pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

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A carga de energia no Siste­ma Interligado Nacional (SIN) deve crescer em torno de 7,5% a 8% em 2010, afirmou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. "A carga deve crescer um pouco mais do que o projetado anteriormente, entre 7,5% e 8%. Acredito que fique mais próximo dos 7,5%", disse o executivo, que participou do 11.º Encontro Internacional de Energia, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A carga é a somatória do consumo de energia e das perdas de energia de transmissão.

Anteriormente, a previsão do ONS era de que a carga de energia do país crescesse 7,2%, para 55.996 MW médios. Essa projeção, no entanto, considerava um Produto Interno Bruto (PIB) de 6%, abaixo da previsão oficial do governo federal, que é um pouco superior a 7%. O executivo lembrou, contudo, que o forte crescimento também é explicado por uma base de comparação mais baixa, já que o ano de 2009 foi afetado pela crise econômica global.

Leilão

Chipp voltou a defender ontem a realização de leilão de energia térmica específico para a Região Sul. Segundo o executivo, essa medida permitiria compensar o déficit no balanço de energia projetado entre a oferta e a demanda até 2014 para a região, observada no planejamento da expansão atualmente. "A Região Sul é mais volátil em termos de hidrologia", afirmou o executivo.

O mais recente balanço entre oferta e demanda de energia, elaborado pelo ONS, mostra que hoje o país conta com uma sobra de energia de 1,58 mil MW médios, que sobe para 4,06 mil MW médios em 2014. Nesse mesmo período, contudo, a Região Sul sofre déficit, que está sendo suprido com a importação de energia de outras regiões. Em 2010, o déficit no Sul é de 895 MW médios, valor que sobe para 1,45 mil MW médios em 2014. "A ampliação da oferta deveria priorizar o Sul", afirmou o executivo. Segundo Chipp, a medida conta com apoio do Ministério de Minas e Energia, mas é pouco provável que um leilão específico ocorra ainda em 2010.

Chipp também defendeu um reforço do sistema de transmissão no Nordeste. Diferen­temente do Sul, o Nordeste do país contará com um excedente de energia nos próximos anos, com a entrada em operação de diversas térmicas a óleo combustível.

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