A carga de energia medido pela carga de energia liberada no Sistema Interligado Nacional (SIN) subiu 4,8 por cento no primeiro mês do ano - totalizando 58.376 megawatts-médios - impulsionado principalmente pela indústria, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS) nesta quinta-feira.
O subsistema Sul foi o que apresentou maior incremento, com alta de 9,7 por cento em relação há um ano devido à temperatura elevada que levou ao maior uso de ar condicionado residencial e comercial, além de impactos na agricultura.
"A estiagem prolongada no Rio Grande do Sul tem demandado uma maior carga para a irrigação e, além disso, também contribui para o resultado do mês o desempenho positivo das indústrias da região", explicou o ONS em comunicado.
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde se concentram indústrias e o agronegócio, ficou na média do ano registrando alta de 4,8 por cento na carga de energia em relação a janeiro de 2010. A alta foi puxada fortemente pela indústria, apesar da redução de carga devido a férias coletivas.
O subsistema Nordeste foi o que apresentou desempenho mais fraco, subindo apenas 0,5 por cento contra igual mês do ano passado. Segundo o ONS, a ligeira alta está relacionada com a ocorrência de chuvas na região, que levaram à redução da carga térmica, e ao desligamento de consumidor livre da rede.
O subsistema Norte teve alta de 2,2 por cento na carga de energia, explicado pelo ONS como reflexo da crise econômica nos consumidores eletrointensivos da região.
- Itaipu registra recorde de geração para o mês de janeiro
- Aneel reajusta tarifas de energia em municípios de SP, MG, PR, ES e PB
- União libera R$ 2,168 bilhões em gasto do Orçamento de 2010
- Ibama: licença de Belo Monte tem base em 5 pareceres
-
Piora do rombo e envelhecimento vão forçar nova reforma da Previdência; governo resiste
-
Deputada norte-americana defende que EUA retirem visto de Moraes; leia entrevista exclusiva
-
Alagamento do aeroporto de Porto Alegre deixa infraestrutura e operações aéreas à deriva no RS
-
Eduardo Leite alerta para enchentes acima dos níveis vistos até o momento
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto