O presidente-executivo da montadora francesa Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, estima que 2010 será "tão difícil como 2009", com a continuidade da crise na indústria automotiva mundial.
Ghosn, que também preside a parceira da Renault no Japão Nissan, disse esperar que a Europa seja uma das últimas regiões do mundo a voltar a crescer, ao lado do Japão.
Em entrevista à rádio Europe 1, ele disse que os Estados Unidos e outros mercados em desenvolvimento devem começar a se recuperar no primeiro trimestre de 2010, enquanto na Europa e no Japão as vendas de veículos só devem voltar a crescer nos primeiros três meses de 2011.
Segundo Ghosn, o grupo vendeu um total de cerca de 180 mil novos carros em junho. A participação da Renault no mercado global permaneceu mais ou menos estável na primeira metade do ano, segundo o executivo, acrescentando que a empresa esperava algo "um pouco melhor".
Ghosn disse que o grupo começará a pagar quando considerar razoável o empréstimo de 3 bilhões de euros (4,2 bilhões de dólares) garantido pelo governo francês no começo deste ano. Conforme o executivo, "não há pressa".
A Peugeot Citroen, rival da Renault, também recebeu um empréstimo de 3 bilhões de euros.
-
Como o governo do PT quer reverter a reforma trabalhista e paralisar o Brasil com impostos
-
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
-
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
-
Protestos pró-Palestina agitam universidades e influenciam a política nos EUA
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Deixe sua opinião