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O fundo americano Carlyle fechou na noite de quarta-feira (29) a operação de compra de 85% do capital da Ri Happy, maior rede de lojas de brinquedos do país. Segundo avaliação de fontes de mercado, o negócio deve girar em torno de R$ 500 milhões, e ser anunciado oficialmente nesta quinta-feira (1º). Fundada em 1988 por Ricardo Sayon e com faturamento médio de R$ 600 milhões ao ano, a Ri Happy possui 110 lojas em 18 estados do país (boa parte delas concentradas na região Sudeste) e cerca de 2 mil funcionários.

Fundo de private equity, o Grupo Carlyle tem mais de US$ 90 bilhões investidos em 260 empresas no mundo. Em 2010 começou sua investida no Brasil: comprou de 63,6% do controle da CVC, maior operdaora de turismo do país, em janeiro; depois adquiriu a Qualicorp, corretora de planos de saúde, e a Scalina, dona das marcas de lingerie Scala e TriFil. No total, foram investidos mais de US$ 1 bilhão. O projeto do Carlyle, A ideia, segundo fontes próximas ao fundo americano, é ter cerca de dez empresas no portfólio da América Latina, boa parte delas no Brasil.

As negociações entre o fundador da Ri Happy e os representantes do Carlyle no Brasil começaram em 2010. No final do ano passado, eles assinaram um pré-contrato com cláusulas de confidencialidade e se comprometendo com o negócio, que acabou sendo concluído ontem. Pelo contrato assinado, o fundador deixa a direção da operação e passa ao Conselho de Administração.

A entrada do Carlyle no negócio prevê investimentos de R$ 200 milhões no projeto de expansão da rede de lojas em um prazo de três anos. A ideia é de abrir cerca de 20 novas lojas ainda este ano, e começar a aumentar a presença da marca em outras regiões do país como Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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