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O Carrefour teve alta anual de 0,2% nas vendas do terceiro trimestre, com a demanda na América Latina - com salto de 9,7% no Brasil - compensando a fraqueza na Itália e Espanha, enquanto a França mostrou sinais de melhora. O segundo maior grupo varejista do mundo anunciou nesta quinta-feira vendas de 22,63 bilhões de euros (29,2 bilhões de dólares), superando a estimativa média de 22,57 bilhões de euros em uma pesquisa da Reuters com sete analistas. O resultado mostra que está começando a haver impacto de medidas como cortes de preços duradouros para os consumidores franceses, medida adotada no ano passado e que o novo presidente-executivo, Georges Plassat, reforçou. Excluindo a venda de combustíveis e o efeito cambial, a receita na França caiu 1,5%, inferior à queda de 3,3% no segundo trimestre. As vendas nos hipermercados franceses da rede encolheram 3,3%, contra queda de 5,7% nos três meses anteriores. As vendas no segmento de alimentos aumentaram pelo terceiro trimestre seguido. Brasil Forte O Carrefour ainda tem grandes operações nos países que mais estão sofrendo com a crise, como Espanha e Itália, embora tenha saído da Grécia. Espanha e Itália responderam por mais de 16% das vendas do grupo no terceiro trimestre. As vendas caíram 5,4% na Espanha e 6,6% na Itália, excluindo combustíveis. Quanto aos mercados emergentes, a China continuou a mostrar o desaquecimento da economia, mas o Brasil --agora o segundo maior mercado do Carrefour depois da França-- teve salto de 9,7% nas vendas. Na véspera, o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do Brasil, divulgou alta de 9,7% na receita líquida total do terceiro trimestre ante igual período do ano passado, somando 12,155 bilhões de reais.

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