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Movimento do Carrefour ocorre apesar da retração nas vendas do comércio varejista como um todo registrada este ano | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Movimento do Carrefour ocorre apesar da retração nas vendas do comércio varejista como um todo registrada este ano| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

No início do ano que vem, o Carrefour Property, divisão imobiliária do grupo, vai anunciar mais três grandes projetos em São Paulo e Minas Gerais no segmentos de shopping centers, galerias comerciais e outro formato do setor imobiliário que a empresa não revela. O movimento ocorre apesar da retração nas vendas do comércio varejista como um todo registrada este ano e da perspectiva de que esse quadro persista em 2016.

“Nossa visão é de longo prazo e já passamos por várias crises no Brasil”, afirma o diretor presidente da divisão imobiliária, Fernando Lunardini. Ele conta que a companhia já identificou 40 pontos de venda, entre as lojas do hipermercado Carrefour e do Atacadão, a bandeira do grupo no atacarejo, onde pretende desenvolver projetos imobiliários nos próximos dez anos. A intenção é aproveitar o legado dessas lojas no fluxo de clientes e rentabilizar comercialmente o espaço que possui. “Somos donos desses ativos.”

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Dentro dessa estratégia, a empresa tem em andamento três projetos de shopping. No fim desta semana, por exemplo, será lançado o shopping Jardim Pamplona. O empreendimento, que vai ocupar 20 mil m², onde há uma das lojas de hipermercado mais rentáveis do grupo, começa a funcionar no último trimestre de 2016.

Localizado no coração da cidade de São Paulo, entre a rua Pamplona e a Avenida 9 de Julho, por onde circulam por dia mais de 135 mil pessoas, o shopping será vertical. Os quatro pavimentos abrigarão 60 lojas, das quais a primeira flagship do hipermercado Carrefour no país. A loja terá uma oferta de itens alimentícios maior e mais diferenciada do que um hipermercado comum, mas com preços mais atraentes, garante o grupo.

Alegando política do grupo, Lunardini não revela as cifras investidas no projeto nem o preço do metro quadrado pedido pelo espaço no shopping. “Mas por ser um empreendimento vertical e um retrofit (aproveitamento da estrutura existente), o desembolso será maior comparado com o gasto de erguer um shopping do zero.”

O restaurante Outback, a academia Bio Ritmo e a rede Tok&Stok têm carta de intenção para abrir lojas no shopping Pamplona. Os outros dois projetos de shopping em andamento são o Cambuci e o da Marginal Pinheiros.

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