Depois de passar quatro anos colocando a casa em ordem por causa de um escândalo de má gestão descoberto na operação brasileira em 2010, o gigante francês Carrefour deverá promover este ano sua mais agressiva expansão no país em pelo menos uma década. Para 2015, a meta da varejista é acelerar a reforma de hipermercados e aberturas de lojas de vizinhança. O grupo também avalia fazer aquisições regionais para agilizar o processo de expansão. A estratégia é diversificar as operações seguindo os passos de seu principal concorrente no Brasil, o Grupo Pão de Açúcar. Atualmente, cerca de 60% das receitas do Carrefour Brasil, que somaram R$ 37,9 bilhões em 2014, vêm da operação de atacarejo, o Atacadão, segundo fontes (a matriz não revela a divisão do faturamento por negócio). O restante das vendas está basicamente concentrado nos hipermercados, modelo considerado decadente por especialistas em varejo. “Este modelo está sendo revisto no mundo todo, e no Brasil não é diferente”, afirma Gildas Aitamer, analista da consultoria alemã Planet Retail. O objetivo do Carrefour é ampliar a rede de mercados compactos e lojas de proximidade, que ainda têm presença tímida na rede.
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