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Quem experimentou os serviços das empresas gostou – quando se trata, claro, de empresas idôneas e com reconhecimento no mercado. O analista de marketing Renato de Faria, que trabalha em uma grande multinacional com unidade na Cidade Industrial de Curitiba, passou por um processo de coaching da ZHZ Consultores no ano passado e o considerou muito positivo para sua carreira. "Foi um momento ímpar na minha vida, porque eu estava muito aberto para mudar", diz. A empresa pagou o serviço para ele, que estima ter custado de R$ 12 mil a R$ 15 mil no total. "Foi um presente que me deram. A empresa quer resultado, focado nos seus objetivos, mas antes têm de pensar na pessoa."

Faria conta que se encontrava por uma hora e meia, uma vez por semana, com o consultor, que fazia uma análise do seu perfil e mostrava portas para que ele se desenvolvesse melhor como líder. "Nós identificamos as falhas que eu tinha e montamos um plano de ação para eu desenvolver certas habilidades, como saber definir prioridades, atingir resultados ou como fazer endomarketing [usar técnicas de marketing no relacionamento dentro da empresa]." O analista conta que, com o passar do tempo, as pessoas da empresa passaram a comentar como ele estava mudando. Só que é preciso ter vontade. "Quando acabou, eu falei que queria continuar, mas o consultor me disse que tinha me mostrado o caminho e que eu deveria segui-lo sozinho."

O administrador de empresas Fernando Glad, por sua vez, contratou o serviço de gestão de carreira do Grupo Catho quando queria sair da empresa onde era diretor. "O que me atraiu foi a base de dados deles, que possui um número muito grande de contatos de empresas", explica. Glad diz que já sabia muito do que aprendeu com as palestras sobre como conseguir emprego, mas que tinha algumas dúvidas sobre como proceder na hora da entrevista, por ter morado 12 anos fora do país. "Eu queria sair da empresa onde trabalhava e ter uma reposição rápida, sem ficar muito tempo parado no mercado. A pessoa deve escolher se quer tentar sozinha por uns quatro meses ou conseguir emprego em um mês."

Glad conta que achou uma oportunidade em menos de dois meses e que até hoje ainda recebe propostas. "O problema é que eu queria ‘o’ emprego, e não ‘um’ emprego, por isso demorou mais", pondera. O profissional não revela o quanto investiu, mas diz que foi metade de um salário. Segundo ele, a empresa fecha um preço para o serviço e cobra metade do valor somente se o cliente conseguir um emprego.

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