A Casa Branca realizou nesta segunda-feira a chamada Conferência para as Américas, na qual o presidente George W. Bush defendeu a aprovação legislativa de um tratado de livre comércio (TLC) com o Peru, enquanto a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, promovia uma "agenda positiva" para a América Latina.
Neste encontro, que reúne organizações da sociedade civil, empresários e acadêmicos com autoridades do governo americano, Bush não estabeleceu prazos, porém, para a aprovação de outros dois TLCs firmados com países da região - Colômbia e Panamá -, também pendentes da aprovação do Congresso dos Estados Unidos.
Bush insistiu que o livre-comércio é "a melhor forma de derrotar a pobreza" na América Latina.
"Se alguém está interessado na prosperidade dos nossos vizinhos e quer contribuir para melhorar a vida dos outros, então o Congresso americano deve honrar os acordos que negociamos com estes importantes países e aprovar essas leis", frisou.
Já Rice defendeu, em um encontro com correspondentes latino-americanos em Washington por ocasião da Conferência, a "agenda positiva" do governo Bush para a América Latina e garantiu que seu país continuará "impulsionando políticas de cooperação com os governos" da região.
A secretária declarou ainda que os EUA tem "relações extraordinariamente boas com o México", ou com Chile e Brasil, e "diferentes com Argentina, mas igualmente boas relações" com Buenos Aires. Na categoria de países com os quais Washington mantém bons laços, ela também incluiu o Uruguai.
Rice falou de Cuba, insistindo na postura oficial de que "há uma transição a caminho", e reiterou que seu país não vai "tolerar uma transferência de poder de um ditador para outro" na ilha.
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