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A Casa Branca pediu neste domingo (15) uma profunda reestruturação das montadoras norte-americanas. A General Motors e a Chrysler, que vão receber US$ 13,4 bilhões, têm até terça-feira para apresentar seus planos preliminares para o Departamento do Tesouro sobre os passos para reduzir custos.

Os projetos finais, que servirão de base para a decisão do Tesouro de cancelar ou estender os empréstimos, deverão ser entregues em 31 de março.

"Nós precisamos de uma indústria automobilística próspera neste país. Mas, conforme tem dito o presidente, isso vai envolver uma reestruturação significativa da indústria, de forma que elas olhem para frente, e não para trás, para produzir o tipo de carro que as pessoas vão comprar no futuro", afirmou David Axelrod, um dos principais conselheiros do presidente dos EUA, Barack Obama, em entrevista para a rede de televisão americana Fox News.

Segundo ele, esta reestruturação vai envolver concessões não só por parte das montadoras, mas também de acionistas, credores e executivos das empresas.

Axelrod afirmou que o colapso das negociações entre a GM o sindicato United Auto Workers enfatiza a gravidade da situação, enquanto o final do prazo para as montadoras se aproxima. As negociações sobre o apoio do sindicato para a reestruturação da GM desmoronaram neste fim de semana, depois que a United Auto Workers se recusou a apoiar o projeto da direção da empresa de reformar os planos de pensão para os trabalhadores aposentados.

"Obviamente, esta é uma situação difícil e todos teremos que continuar a trabalhar para achar uma solução", apontou Axelrod. "Nós vamos esperar para ver o que as montadoras terão a dizer na terça-feira", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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