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O principal assessor econômico da Casa Branca, o economista Law­rence Summers, disse ontem que os EUA terão que ampliar a verba disponível para o pagamento do seguro-desemprego no país. A ex­­pectativa é que, até o final do ano, 10% dos 15 milhões de desempregados terão ultrapassado o prazo de elegibilidade para continuar recebendo o benefício antes de encontrar um novo trabalho. O Congresso dos EUA já autorizou 24 dos 50 Estados mais afetados pela recessão a ampliarem de 46 semanas para 79 (quase um ano e meio) o pagamento do benefício. Esse é o mais longo período em que o benefício é pago desde que foi criado, em 1930. Em média, os desempregados recebem cerca de US$ 300 por semana (US$ 570).

A expectativa é que o Congresso adicione mais 13 semanas. Na mé­­dia, o desemprego nos EUA atingiu 9,5%, mas chega a 15,2% em Mi­­chi­­gan, região da indústria automotiva. Os desempregados têm direito a resgates durante 26 semanas (seis meses). Durante as últimas recessões, o Congresso têm autorizado a extensão do pagamento por um período adicional entre 13 e 20 semanas. O dinheiro vem do Orçamento federal. "Faremos o que for necessário para tornar o seguro-desemprego disponível", disse Summers.

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