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 | Fabio Dias / Gazeta do Povo
| Foto: Fabio Dias / Gazeta do Povo

O casal Rodrigo e Gisely Gravena, 30 e 28 anos, respectivamente, mudou o perfil de consumo nos últimos meses. Segundo Rodrigo, a decisão de casar em fevereiro deste ano também foi influenciada pelo bom momento econômico e pela estabilidade financeira da família. "Mudou muita coisa para nós. Compramos nossa casa, um carro zero quilômetro, adquirimos um plano de saúde. São bens que não tínhamos condições de ter há alguns anos", afirma.

Gisely é administradora e trabalha em uma empresa que faz loteamentos. Rodrigo deixou o cargo de corretor de imóveis para se tornar representante propagandista de um laboratório farmacêutico. Para ele, a mudança para a área da saúde foi positiva. "É uma área que está bem aquecida e com bom retorno financeiro", salienta.

Levantamento divulgado no início deste ano pela associação comercial e empresarial da cidade (Acim) aponta que a atividade econômica cresceu 152% em Maringá entre 2001 e 2010. O índice leva em consideração 40 indicadores, como PIB, emprego, vendas do comércio e arrecadação. De acordo com o coordenador da pesquisa, Joílson Dias, essa elevação do consumo está ligada à expansão do setor de serviços na cidade, principalmente da área de saúde e de educação.

"São áreas com salários muito mais altos e que consequentemente elevaram o salário médio do maringaense. Além disso, quando esses setores crescem, geram mais empregos diretos e maior demanda para o consumo, ocasionando todo esse crescimento econômico", explicou Dias, que é professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A pesquisa também indicou que somente no ano passado a massa salarial subiu 17,2% na cidade.

Dias lembrou que a tendência de crescimento seguirá em 2011. Ao longo deste ano, entre 8,5 mil e 9 mil empregos formais devem ser criados em Maringá, sendo que a maior parte das vagas serão ofertadas pelos setores de serviço e construção civil (no primeiro semestre) e comércio (na segunda metade do ano).

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