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O telefone celular é um instrumento para o trabalho, o lazer e até para os relacionamentos entre usuários de classes de baixa renda. Foi o que constatou um estudo realizado com pessoas das classes C, D e E da capital paulista por especialistas do Núcleo de Estudos em Marketing Aplicado (NEMA), do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O levantamento, que envolveu entrevistas com 420 consumidores e contou com o apoio da Fapesp, indicou que o uso do celular facilitou a comunicação para 88% dos entrevistados. Na opinião de outros 88%, o aparelho permite "mais rapidez" na comunicação.

Pelo menos 76% revelaram que falam mais com parentes e familiares e enviam mais mensagens graças ao celular; outros 76% falam mais com amigos e 82% enviam e recebem recados importantes graças ao telefone móvel.

Entre as curiosidades estão os 45% de entrevistados que afirmaram ter iniciado um namoro ou um noivado após adquirir um telefone celular. Outros 45% revelaram ter mais disposição para freqüentar eventos como teatro, cinema, shows, enquanto 40% descobriram mais vontade de mudar de emprego graças ao aparelho.

O celular, no entanto, pode não servir como um incentivo para a democratização do acesso ao computador e à internet, constatou o estudo. Apenas 36% dos entrevistados de camadas de mais baixa renda revelaram que, após adquirir o aparelho, tiveram vontade de adquirir um PC. Menos da metade da amostra da pesquisa (44%) revelou que o uso do celular estimula a busca pelo estudo e apenas 42 % tiveram vontade de aprender a usar um computador.

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