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A Taesa e a Light serão os principais veículos de crescimento da Cemig, mas a estatal mineira reiterou nesta segunda-feira que a Light continuará privada e que a participação dos minoritários é fundamental para o crescimento da companhia tanto em aquisições quanto em leilões de energia.

De acordo com o diretor de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, é primordial que a Light não se torne uma empresa estatal e que o grupo de controle seja mantido para que uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) seja evitada.

"Não porque seríamos contrários (à OPA), mas porque precisamos dos minoritários, porque vamos transformar a Light em um veículo de crescimento", afirmou Rolla em teleconferência nesta segunda-feira.

"O crescimento da Light não passa necessariamente por uma aquisição, mas temos projetos que vamos trazer para a Light poder crescer e gerar os recursos necessários."

No caso da Taesa, antiga Terna, o diretor explicou que a Cemig está aumentando o desempenho operacional da companhia, o que deverá resultar em uma forte geração de caixa para ser usada em novos projetos. "Tentamos participar de alguns leilões, mas a competição era grande. Os investidores aceitaram um retorno que nós não aceitamos."

Em 6 de agosto, a Cemig anunciou que a Taesa fechou a compra de participações em três concessionárias de transmissão de energia, por 275,5 milhões de reais.

METAS E NOVAS COMPRAS

Segundo Rolla, a meta da Cemig é ter 40 por cento de sua geração de caixa com geração de energia, 20 por cento de transmissão e os 40 por cento restantes nos demais negócios.

Questionado sobre possíveis aquisições, o executivo disse que a Cemig está "buscando oportunidades no mercado", mas evitou dar detalhes. "O que não podemos dizer é acerca de empresas específicas para não gerar rumores", afirmou.

Segundo o IFR, um serviço da Thomson Reuters, Cemig, CPFL e Neoenergia estão interessadas na distribuidora de energia Elektro, que atua no interior de São Paulo e em cinco municípios do Mato Grosso do Sul.

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