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“A grande questão destas eleições é escolher quem será o mais capacitado para preparar o país para um crescimento 
ainda maior.” Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda. | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
“A grande questão destas eleições é escolher quem será o mais capacitado para preparar o país para um crescimento ainda maior.” Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda.| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

O economista Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda (1987-1990), afirmou ontem em Curitiba que a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT) deve ser a vitoriosa nas eleições deste ano. Segundo o economista, a melhora nos indicadores de renda e consumo influenciam a opção pelo "voto econômico" – o que beneficiaria a candidata governista. "Estas eleições ocorrem em um momento que todo governante adora, que é o momento de expansão da economia. Nos Estados Unidos do pós-guerra, marcado por longos períodos de crescimento, 70% dos presidentes conseguiram se reeleger ou fazer seus sucessores", afirma.

Maílson acredita que o resultado das eleições não vai influenciar na política econômica do próximo quadriênio. "O futuro, independentemente de quem o lidere, continua promissor. A política econômica não mudará, e o tripé de ortodoxia econômica (metas de inflação, autonomia do Banco Central e câmbio variável) é uma conquista irreversível da sociedade brasileira", afirma. "A grande questão destas eleições é escolher quem será o mais capacitado para preparar o país para um crescimento ainda maior", afirma.

Segundo o economista, o principal desafio para o próximo presidente é a realização de reformas e investimentos em infraestrutura. "Hoje, por exemplo, investimos em educação uma porcentagem do PIB equivalente à da Coreia do Sul, mas os recursos são mal aplicados. Se essa situação não se reverter, o crescimento brasileiro vai pisar no freio", alerta.

Maíson esteve em Curitiba durante a abertura da 30ª Convenção do Atacadista Distribuidor, promovida pela Associação Brasileira do Atacadista Distribuidor (Abad) com o apoio do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado do Paraná (Sinca-PR).

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