A UGT (União Geral dos Trabalhadores) pediu hoje à presidente Dilma Rousseff que o governo condicione as desonerações da folha de pagamento dos setores de comércio e serviços à manutenção de empregos.
De acordo com o presidente da UGT, Ricardo Patah, a presidente não apenas considerou a proposta "justa e pertinente" como prometeu encaminhá-la ao ministro Guido Mantega (Fazenda) para estudar como exigir que as empresas beneficiadas com a desoneração da folha de pagamento não demitam trabalhadores.
A UGT não apresentou, contudo, uma fórmula para a contrapartida das empresas que forem beneficiadas com as desonerações. Nem o governo garantiu que vai acatar o pleito da entidade e como condicionaria manutenção de empregos com a desoneração. "O importante é que o conceito foi aceito", disse Patah.
Segundo ele, a presidente disse que a intenção é ampliar o máximo as desonerações. Contudo, ela mesmo disse que não é possível fazer tudo de uma vez.
Em discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), nesta quarta, Dilma pregou racionalidade na desoneração de tributos e indicou a possibilidade de expandir a medida.
"O que nós não conseguimos é fazer tudo de uma vez só. Não é razoável, provoca desequilíbrio", disse a presidente na quarta. Segundo cálculos da UGT, o comércio conta com 12 milhões de trabalhadores, sendo que 37% atua no mercado informal.
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