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Carlos Sandrini e José Ost no novo Centro Europeu do Batel: estratégia é ganhar o Brasil | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Carlos Sandrini e José Ost no novo Centro Europeu do Batel: estratégia é ganhar o Brasil| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Influência

Nova logo da escola é uma bandeira estilizada da União Europeia

Como parte da sua estratégia de mercado, o Centro Europeu lançou em 2014 uma nova logomarca. O globo terrestre em rotação cedeu espaço à bandeira estilizada da União Europeia com seu azul característico. "Achamos que a marca tinha envelhecido um pouco e trazia um excesso de informação. Por isso, decidimos mudar", explica o empresário Carlos Sandrini.

O modelo de ensino da escola é inspirado nas mais modernas e renomadas instituições profissionais do Velho Continente. "Na Europa existem escolas de profissões tão renomadas quanto às universidades. E é isso que nós buscávamos lá atrás: ter uma instituição livre, de excelente padrão, e tão qualificada quanto uma faculdade", diz.

Não por acaso, o grupo mantém convênios e parcerias com instituições europeias que endossam a qualidade dos cursos, como a Academia de Artes Culinárias e a Escola de Gestão Hoteleira, ambas da Suíça. "É uma forma de mostrar aos nossos alunos que eles têm aqui o que de melhor é ofertado lá fora", explica José Ost.

Outro diferencial é o estímulo ao empreendedorismo. Com cursos mais rápidos e antenados com às necessidades do mercado, o Centro Europeu estimula a veia empreendedora de seus alunos. "Por isso, dizemos que o aluno faz do seu talento, a sua profissão. A ideia é que o aluno tenha uma visão empreendedora e realiza o seu sonho de fazer sucesso em um curto espaço de tempo", diz Ost.

Um charmoso casarão de 900 m2 na esquina das Ruas Benjamin Lins e Ângelo Sampaio, no coração do Batel, abriga desde a semana passada mais uma escola de profissões e idiomas do Centro Europeu. É a sexta unidade da instituição que há 23 anos forma profissionais para o mercado de trabalho em Curitiba.

A inauguração faz parte do movimento de expansão do negócio, criado pelos empresários Carlos Sandrini e José Ost no início da década de 1990. O plano é abrir franquias nas principais cidades do país. "Hoje, estamos subutilizando o potencial do Centro Europeu. Queremos levar nosso modelo de ensino para outras capitais. Temos muito mercado para crescer", explica Sandrini.

Para isso, uma empresa de São Paulo está sendo contratada para selecionar novos franqueados a partir do ano que vem. O valor da franquia varia de R$ 1 milhão para cidades de médio porte até R$ 2 milhões em grandes capitais.

Outra frente é abrir novas escolas nos bairros Cabral, Portão, Ecoville, Água Verde e Santa Felicidade, mas apenas de idiomas, em um investimento de R$ 3 milhões. A expectativa, segundo Ost, é crescer a taxas de 25% a 30% nos próximos dois anos.

Uma meta realista e condizente para quem navega nas águas calmas do "oceano azul", expressão que define a estratégia bem executada de uma empresa que consegue desbravar novos espaços de mercado e torna a concorrência irrelevante, independentemente do preço que pratica.

Reputação

Ao longo de sua trajetória, o Centro Europeu construiu uma reputação que a posicionou entre as melhores instituições de ensino do Brasil no disputadíssimo mercado de profissões e idiomas. Cursos essencialmente práticos, ministrados por profissionais de sucesso no mercado e em espaços refinados fizeram a fama da escola, que forma 12 mil alunos por ano e emprega 120 pessoas entre as áreas administrativa e de suporte.

Conta ainda com a colaboração de cerca de 200 professores e consultores. Nos últimos anos, passou a oferecer cursos de especialização em diversas áreas, com destaque para a Academia de Direito.

Hoje, a marca Centro Europeu está avaliada em R$ 50 milhões e é reconhecida nacionalmente, com franquias nas cidades de Ponta Grossa, Joinville e Santos, e parcerias com instituições, como a Fundação Vale, que promovem cursos de qualificação "in company".

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