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Depois dos governadores do Nordeste, ontem foi a vez de os mandatários do Centro-Oeste negociarem a reforma tributária com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Pla­nalto. Eles não concordam com a proposta de mudança do ICMS feita pelo Ministério da Fazenda, que defende a cobrança de 4% no destino, até chegar a zero. Para eles, o ideal seria 7% para os estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e 2% para os do Sul e Sudeste. Sinval Barbosa, de Mato Gros­so, afirmou que os estados até concordam com os 4% propostos pelo governo, desde que haja compensação. Os quatro estados do Centro-Oeste defenderam a criação de um fundo de compensação para investimentos nos estados. Os governadores também cobraram do governo federal uma revisão para a dívida dos estados – eles defenderam a alteração do indexador da dívida do IGP-DI pelo IPCA, o que proporcionaria economia para eles. Além disso, querem que o comprometimento da receita líquida para o pagamento dos débitos passe dos atuais 15% da receita líquida real para 9%. Dilma não disse se concorda, mas afirmou que o Ministério da Fazenda está fazendo estudos sobre o assunto.

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