Depois dos governadores do Nordeste, ontem foi a vez de os mandatários do Centro-Oeste negociarem a reforma tributária com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Eles não concordam com a proposta de mudança do ICMS feita pelo Ministério da Fazenda, que defende a cobrança de 4% no destino, até chegar a zero. Para eles, o ideal seria 7% para os estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e 2% para os do Sul e Sudeste. Sinval Barbosa, de Mato Grosso, afirmou que os estados até concordam com os 4% propostos pelo governo, desde que haja compensação. Os quatro estados do Centro-Oeste defenderam a criação de um fundo de compensação para investimentos nos estados. Os governadores também cobraram do governo federal uma revisão para a dívida dos estados eles defenderam a alteração do indexador da dívida do IGP-DI pelo IPCA, o que proporcionaria economia para eles. Além disso, querem que o comprometimento da receita líquida para o pagamento dos débitos passe dos atuais 15% da receita líquida real para 9%. Dilma não disse se concorda, mas afirmou que o Ministério da Fazenda está fazendo estudos sobre o assunto.
-
“PL da soberania nacional”: deputados querem limitar investimentos estrangeiros em ONGs no Brasil
-
Quatro semelhanças da censura do STF com a da ditadura militar
-
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
-
Dragagem de rio é insuficiente para evitar enchentes no Vale do Itajaí, alerta especialista
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Deixe sua opinião