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O preço da cesta básica em Curitiba aumentou 3,06% em novembro, na comparação com o mês anterior. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômcios(Dieese), o valor passou de R$ 231,96 para R$ 239,06. Com isso, a capital paranaense registrou o preço mais alto da cesta básica desde julho de 2008, quando valia R$ 244,30.

No acumulado do ano, o aumento no preço da cesta básica em Curitiba já é de 12,84%. Para alimentar uma família composta por um casal e dois filhos durante um mês, o trabalhador de Curitiba precisa de, no mínimo, R$ 717,18 (equivalente a 1,4 salários mínimos), segundo o Dieese.

Os principais vilões da cesta básica curitibana em novembro foram a banana e a carne (coxão duro, coxão mole e patinho) que ficaram 9,96% e 8,91% mais caros em relação a outubro. A manteiga e o tomate com queda de 3,08% 24,63%, respectivamente, foram os alimentos que ficaram mais baratos no período.

Ainda segundo o Dieese, o trabalhador de Curitiba que recebe um salário mínimo precisou trabalhar por 103 horas e 07 minutos para comprar a cesta básica. O estudo aponta que, para satisfazer as necessidades vitais básicas de toda a família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, o salário mínimo deveria ser de R$ 2.222,99.

Brasil

Entre todas as 17 capitais avaliadas pelo Dieese, a cesta básica de Curitiba aparece na sexta posição entre as mais caras do país, atrás de São Paulo (R$ 264,61), Manaus (R$ 250,56), Porto Alegre (R$ 249,78), Vitória (R$ 246,75) e Rio de Janeiro (R$ 242,35). Entre as capitais pesquisadas, a que registrou a cesta básica mais barata foi Aracaju (R$ 179,78).

Na variação do preço entre outubro e novembro, o valor da cesta básica aumentou nas 17 capitais. O aumento foi maior em Manaus, com alta de 9,28%, enquanto Porto Alegre registrou a menor variação, alta de 1,04%.

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