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O governo brasileiro foi oficialmente notificado neste sábado de que o governo chinês entrou para a lista de países que adotam restrições à importação de carne brasileira após a identificação de focos de febre aftosa no Brasil em 2005, informou o Ministério da Agricultura.

A Embaixada do Brasil em Pequim divulgou um comunicado em que explica que a China passa a impôr restrições a toda a exportação brasileira de carne bovina, suína e ovina. A medida também foi publicada no site oficial do Departamento de Quarentena Animal e Vegetal da China.

A China está entre um dos principais alvos dos exportadores e frigoríficos brasileiros, já que em 2005 recebeu 2,39 milhões de toneladas de carne brasileira, umk volume que gerou aproximadamente US$ 3,14 bilhões em negócios.

Já o governo do Peru informou neste sábado que decidiu suspender parcialmente os embargos impostos à carne brasileira e derivados, informou o Ministério da Agricultura brasileiro. As restrições impostas pelo Peru à importação de carne brasileira estão em vigor desde outubro do ano passado. A decisão ocorre pouco depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter inaugurado, na última passada, a ponte que liga o estado do Acre a Iñapari, no Peru.

De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o governo do Peru liberou as importações de carnes bovinas e suínas vindas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Acre e dos municípios de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas.

Técnicos de autoridades sanitárias da União Européia visitam neste sábado municípios do Mato Grosso do Sul em que foram registrados focos de febre aftosa. A expectativa é que em 45 dias seja emitida uma avaliação sobre as medidas sanitárias adotadas aplicadas pelo Brasil para erradicar a doença.

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