A China cortou as taxas de juros pela terceira vez em seis meses neste domingo (10) em uma tentativa de reduzir os custos de empréstimo das empresas e alimentar uma economia que deve ter seu pior ano em 25 anos.
O banco central da China informou em seu site que reduziu sua taxa de empréstimo referencial de um ano em 0,25 ponto percentual, para 5,1%, a partir de 11 de maio. Também cortou a taxa de depósito referencial em 0,25 ponto, para 2,25%.
“A economia da China ainda está enfrentando pressão para baixo relativamente grande”, disse o banco central em comunicado separado. “Ao mesmo tempo, o nível geral de preços domésticos permanece baixo, e as taxas de juros ainda estão mais altas do que a média histórica”, completou.
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Ritmo lento
A decisão deste domingo aconteceu poucos dias após a divulgação de dados mais fracos do que o esperado para abril de comércio e inflação, destacando que a segunda maior economia do mundo está sob pressão persistente da fraqueza da demanda tanto interna quanto externa.
Economistas já haviam dito que não era uma questão de se, mas quando a China afrouxaria a política monetária de novo após o crescimento econômico no primeiro trimestre ter desacelerado para 7%, nível que não era visto desde o ápice da crise financeira global de 2008/09.
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