A China precisa manter as restrições sobre a compra de imóveis residenciais, disse o vice-primeiro ministro Li Keqiang, rejeitando pedidos para afrouxar limitações no mercado imobiliário como forma de ajudar no crescimento econômico.

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Li, visto como o próximo premiê chinês, foi citado pela agência estatal de notícias Xinhua neste domingo dizendo que compras especulativas e com fim de investimento na China precisam ser freadas. Li teria feito os comentários durante uma recente conferência, segundo a Xinhua, que não deu mais detalhes sobre o contexto das declarações.

Os comentários de Li são os primeiros de uma autoridade sênior a refutar diretamente pela primeira vez os pedidos de conselheiros do governo chinês no mês passado para que Pequim relaxasse as restrições sobre o setor imobiliário.

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A política do governo chinês dos últimos dois anos tenta por fim a uma escalada nos preços dos imóveis.

As restrições incluem a proibição de compra de mais de duas propriedades por uma mesma pessoa e o aumento dos juros de hipotecas.

Espera-se que Li seja o sucessor do premiê Wen Jiabao quando a China iniciar uma mudança no comando do país que ocorre uma vez a cada década no fim deste ano.

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