Rio Branco Os veículos brasileiros que transitam pela fronteira do Acre com a Bolívia estão proibidos de abastecer seus carros na cidade boliviana de Cobija, a 220 quilômetros de Rio Branco, onde o litro de gasolina custa R$ 1,10. É que o combustível está sendo racionado na cidade desde que os auditores do Posto Fiscal da Receita Federal de Epitaciolândia, na fronteira com a Bolívia, decidiram impedir a passagem dos caminhões-tanque que abastecem a cidade. "Só estamos liberando a passagem de produtos essenciais, como alimentos perecíveis e óleo diesel, que alimenta a termelétrica da cidade e a frota de veículos utilitários", diz Sérgio Amaral, representante do Unafisco.
A greve mostra uma curiosa logística para abastecimento de Cobija. A gasolina é refinada na cidade de Riberalta, no Departamento de Beni, pela estatal boliviana YPFB. Mas, sem estradas no interior do país, o combustível passa por estradas brasileiras de Rondônia e Acre, graças a um acordo entre os governos. Segundo Amaral, a cidade recebe 20 caminhões de gasolina por semana. O governador de Pando, Leopoldo Fernandez, avisou que protestará junto à embaixada da Bolívia em Brasília. A cidade é totalmente dependente de produtos brasileiros, dos alimentos industrializados ao material de construção e eletrodomésticos.
- Seis greves de servidores afetam ritmo dos negócios no Paraná
-
Tragédia no RS acelera tramitação de projetos ambientais no Congresso
-
Moraes bloqueia verba alimentar de mãe que recebe Bolsa Família para sustento do filho
-
TSE suspende julgamento de ações que pedem cassação de Sergio Moro
-
Barroso diz que Musk pode ser parte de um “movimento internacional de extrema-direita”
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Ministro “nacionalista” derrota Prates na Petrobras e confirma influência sobre Lula
Interferência política? Os reflexos da troca no comando da Petrobras