Amaciante, leite condensado, cereal e maionese passaram a fazer parte da lista de compras dos mais pobres neste ano, segundo pesquisa divulgada pela consultoria LatinPanel, especializada em varejo. De janeiro a setembro de 2008, as classes D e E (com renda de até quatro salários mínimos) consumiam 30 itens não duráveis ao mês. Até o terceiro trimestre deste ano, houve incorporação dos quatro produtos citados.
O avanço no desembolso médio dessa faixa de renda também cresceu mais que a média: 18%, ante 13% das classes A, B e C. Christine Pereira, diretora-comercial da Latin Panel, afirma que o crescimento da renda, a queda da inflação dos alimentos e as ações sociais do governo aumentaram o poder de compra das famílias de baixa renda.
A diversificação do consumo ocorreu também nas classes mais abastadas. De acordo com a pesquisa, cresceu a venda de itens com maior valor agregado e com apelo à vida saudável, como margarinas que prometem ajudar a combater problemas do coração, iogurtes funcionais e bebidas à base de soja.
A pesquisa da LatinPanel detectou que os brasileiros estão comprando mais em hipermercados. As compras para abastecer a casa feitas em maior quantidade crescem mais que a mera reposição de mercadorias. O aumento é de 19% e 17%, respectivamente.
O gasto médio nos hipermercados, levando em conta todas as faixas de renda, passou de R$ 29,05 de janeiro a setembro de 2008 para R$ 31,77 em iguais meses deste ano. Nos atacadistas, os valores oscilaram de R$ 35,95 para R$ 43,41.
-
Oposição aguarda troca no comando da Câmara para emplacar PL da anistia
-
Sai Campos Neto, entra “Lula”: mercado teme que governo volte a mandar no Banco Central
-
Ditador chinês deve vir ao Brasil em novembro; ouça o podcast
-
Criminalização de críticas: perseguição chega a políticos e jornalistas governistas
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião