O Conselho Monetária Nacional (CMN) aprovou a manutenção do percentual mínimo de 28% do dinheiro depositado pelos clientes que são destinados pelos bancos às operações de crédito rural. Na prática, isso significa que até metade do ano que vem haverá pelo menos mais R$ 4,5 bilhões para empréstimo para os agricultores brasileiros do que o nível normal.
Segundo um comunicado divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC), haverá uma queda de R$ 1,5 bilhão por ano até a volta ao patamar de 25% a partir da safra 2015/2016. Esse percentual incide sobre a média aritmética anual dos depósitos à vista.
"Trata-se de decisão inserida no conjunto de medidas destinadas a assegurar recursos financeiros em montante adequado para as atividades agropecuárias no semestre em curso e nos próximos anos agrícolas", diz o comunicado do BC.
Depois da possibilidade de quebra de safra no Sul do país por causa da estiagem, uma das saídas encontradas pelo governo para amenizar o problema e seus impactos na inflação foi aumentar a oferta de financiamentos para os agricultores que perderam a colheita e não estavam cobertos por nenhum tipo de seguro agrícola.
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