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O impacto da concorrência com a China na indústria brasileira é tão significativo que 67% das empresas exportadoras brasileiras que competem com produtos chineses perderam clientes. Outros 4% deixaram de exportar, de acordo com a Sondagem Especial divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além disso, 45% das empresas que competem com a China perderam participação no mercado brasileiro. A presença da China é mais intensa em seis setores industriais, nos quais pelo menos metade das empresas afirmaram que concorrem com similares chineses. É o caso dos setores de material eletrônico de comunicação, têxteis, equipamentos hospitalares e de precisão, calçados, máquinas e equipamentos, além do setor que a CNI classifica como "indústrias diversas".

No geral, 52% das empresas exportadoras brasileiras competem com a China em outros mercados. Entre as companhias consultadas, 21% registram importação de matéria-prima chinesa, denotando, segundo a CNI, um aumento da penetração do país asiático na cadeia produtiva brasileira. Além disso, 32% dessas empresas pretendem aumentar as compras de insumos do gigante asiático.

De acordo com a sondagem, 50% das indústrias brasileiras já definiram estratégias para enfrentar a competição com os produtos chineses. A principal alternativa é o investimento em qualidade e design de produtos. Ainda assim, 10% das grandes empresas brasileiras já produzem com fábrica própria na China, como resposta à concorrência com companhias chinesas pelos mercados brasileiro e internacional. A sondagem foi realizada entre os dias 4 e 19 de outubro do ano passado com 1.529 empresas.

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