• Carregando...

Comprei um colchão Ortobom Liberty no dia 8 de agosto na loja Karina Colchões, em Arapongas. Escolhi a marca porque confio nela, já que a fábrica está aqui em nossa cidade. Estranhei o colchão no início; achei duro demais. Minha esposa também questionou a altura do produto, que não parecia compatível com o informado. Na etiqueta, consta que ele teria 31 centímetros de altura, com possível variação de meio centímetro. Medi e deu 28 centímetros. Voltei à loja e me informaram que o colchão poderia sofrer "quebra de moléculas", mas, para mim, um colchão cresce três centímetros só mesmo ao ser deixado na chuva. Fui à loja novamente com uma trena e medi os modelos da Linha Ouro (teoricamente, os top de linha da marca): todos tinham centímetros a menos de altura. Consultei a marca e me informaram que a troca seria para defeitos de fábrica e que, "infelizmente, a por falta de adaptação não é autorizada." Pergunto: e o Inmetro? Quem irá nos proteger desse engodo?

Saulo Ricardo Lopes, Arapongas (PR)

Resposta da empresa e do Ipem-PR

Dois dias após procurada pela Gazeta, a Ortobom informou que havia entrado em acordo com o consumidor para que o colchão fosse trocado. Responsável por fiscalizar normas impostas pelo Inmetro, o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) informou não ser possível monitorar a qualidade de colchões de mola porque não há regra técnica. Existe norma apenas para colchões de espuma, mas o prazo de adequação para as fábricas vence em fevereiro de 2015. Segundo o instituto, há estudos em andamento para criar a regra que falta.

Tréplica do consumidor

A empresa me pediu documentos e uma fotografia mostrando a altura do colchão. Vieram com a história de que colchão não se mede com fita métrica. Enviei outra foto em que meço o colchão com régua de arquiteto e trena, que comprova o que eu disse. Depois, recebi e-mail dizendo que meu colchão está sendo fabricado e que em até 30 dias fariam a troca. Sobre a resposta do Ipem: não gostei. Quer dizer que podem vender uma coisa e entregar outra?

Serviço

Você também teve problemas comprando produtos ou contratando serviços? A Gazeta do Povo pode ajudar a conseguir uma resposta da empresa. Conte a história pelos e-mails economia@gazetadopovo.com.br ou consumidor@gazetadopovo.com.br. Não se esqueça de informar nome, cidade e um contato.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]