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O Paraná tem meta de 280 operações pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário em 2015, conforme plano apresentado na última reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Cedraf). O número é 12% maior que o de 2014, que manteve o estado como líder nesse tipo de operação (249 ou 15% de um total de 1.602).

O programa concede financiamento a famílias para compra ou ampliação de propriedades rurais numa espécie de reforma agrária paga. Trata-se de pequenos pedaços de terra, de 6 hectares em média. O Cedraf considera que os financiamentos ajudam a manter famílias no campo e apoiam especialmente mulheres e jovens do setor. Entre as áreas a serem adquiridas em 2015 no Paraná está parte da Fazenda São Domingos, em Cascavel (Oeste), invadida por sem-terra há 15 anos.

Apesar de ter seu território agropecuário praticamente todo ocupado e de o comércio de terras ser limitado, o Paraná tem mais operações de crédito fundiário que outros estados porque domina melhor a legislação em vigor, afirma o presidente do Cedraf (e secretário estadual da Agricultura), Norberto Ortigara.

R$ 80 mil

é o valor máximo de financiamento por agricultor no Programa Nacional de Crédito Fundiário. Esse teto é considerado baixo, diante da valorização das terras. Financiamentos são de apenas 6 hectares em média.

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