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Dono de seis restaurantes no Rio de Janeiro, o empresário italiano Fabrizio Giuliodori teve de se adaptar à realidade curitibana para abrir uma filial do seu Alessandro & Frederico. O principal problema para tirar do papel o projeto de R$ 4,2 milhões foi contratar pessoal.

Giuliodori avalia ter entrevistado cerca de 300 candidatos para as 150 vagas. Menos da metade se manteve na seleção, que incluiu treinamento. Hoje, o restaurante tem 30% do staff planejado. O empresário ainda teve de trazer do Rio oito profissionais. Giuliodori acabou adotando a tática de restaurantes como o curitibano Madero, que mantém alojamentos para funcionários de outras cidades.

Por causa dos imprevistos – que incluem o atraso nas obras do Pátio Batel, onde o restaurante ocupa área de 900 m² –, o Alessandro & Frederico abriu no fim do ano com metade dos 210 lugares disponíveis. Mas Giuliodori diz não ter pressa.

Qual foi o maior desafio para abrir o restaurante?

É uma dificuldade muito grande encontrar gente para trabalhar, em cargos simples ou especializados. Ainda preciso de todos. Não sei se as empresas de RH são fracas ou se é cultura da cidade. Por isso estamos em soft opening – prefiro fazer uma coisa pequena e boa agora para ganhar dinheiro no futuro. Quero me apresentar da melhor maneira possível, com bons atendimento e comida. Até fevereiro devemos abrir o restaurante todo.

Entidades curitibanas do setor reclamam dos efeitos da Lei Seca no faturamento. Acha que será um problema?

A Lei Seca é muito forte no Rio. Em Curitiba, nunca vi. As pessoas vão se acostumando, tem quem bebe e quem não bebe. O shopping favorece porque é mais fácil pedir táxi, é um diferencial.

Por que abrir em Curitiba e em um shopping center? É uma tendência?

Tive convite do Patio Batel, não foi uma coisa premeditada. Queria expandir para fora do Rio e Curitiba surgiu como uma cidade com bom PIB, multinacionais chegando, vendas de carros importados em alta. E estamos em uma área grande de um shopping de altíssimo nível, com horário de funcionamento muito bom. Em Curitiba tem mais restaurante em rua que em shopping, mas no Rio é comum. Tenho quatro restaurantes assim. Gosto de shopping, do fluxo de gente, de ser um ponto de passeio. E à noite é mais tranquilo, seguro.

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Do próprio bolso

Após 12 anos de mandato, o bilionário norte-americano Michael Bloomberg deixou nesta semana a Prefeitura de Nova York com um feito impensável para brasileiros acostumados à sangria de dinheiro público em mordomias para políticos de todos os coturnos. Como prefeito de NY, gastou US$ 650 milhões (R$ 1,52 bilhão) do próprio bolso. Segundo reportagem do jornal "New York Times", o valor foi usado na promoção de suas políticas e em programas sociais e de assistência.

Ele também pagou bônus generosos a assessores e garantiu que não só ele, mas sua equipe, sempre se hospedasse em bons hotéis e viajasse em aviões particulares. E Bloomberg não pode sequer ser criticado por usar em suas extravagâncias o salário de prefeito. Assim que assumiu o mandato, ele recusou receber os US$ 18.750 (cerca de R$ 44 mil) mensais do cargo, aceitando apenas US$ 1 dólar por ano.

1 milhão de turistas

Além do recorde de produção de energia, Itaipu teve um 2013 excepcional também no turismo. A binacional viu o número de visitantes do lado brasileiro crescer 24% em relação a 2012, chegando à marca de 586.307 turistas. Na soma das visitas institucionais e as registradas pelo lado paraguaio, a usina chegou a quase 1 milhão de visitantes (952.812).

Foi o melhor ano de movimentação turística do Complexo Turístico de Itaipu, desde que foi estabelecida a cobrança de ingresso, em 2007. Somente a exposição Múltiplo Leminski foi responsável por mais da metade da visitação da usina, nos cinco meses em que ficou em cartaz.

Formiga

A formiguinha Smilingüido, personagem mais famoso da Editora Luz e Vida, vai estampar novos produtos, além das linhas tradicionais de material escolar. O personagem vai aparecer em bolsas térmicas e de bebê, em escovas de dentes, mamadeiras e chupetas, pirulitos, balas e chicletes. As licenciadas são as empresas Fazendo Arte Baby, a Florestal e a Encripta.

Os produtos também são vendidos pelo site www.luzevida.com.br.

Parceria tecnológica

A Prati Donaduzi, empresa de Toledo que produz quase um terço de todos os medicamentos genéricos do país, está costurando uma parceria tecnológica com o Tecpar, o Instituto de Tecnologia do Paraná. Dois encontros já ocorreram e um terceiro está marcado para o fim de janeiro, para definir como será o trabalho conjunto.

"Tecpar e Prati possuem interesses comuns à saúde brasileira, tanto na área de biológicos quanto na de medicamentos tradicionais. Estamos analisando oportunidades que temos em conjunto conforme a carência nacional, levantando dados e pesquisando opções, somando competências de cada um com a demanda mercado", diz Júlio Felix, diretor-presidente.

A Prati Donaduzi foi uma das 30 empresas do estado apresentada na série de reportagens "Bem Feito no Paraná", publicada pela Gazeta do Povo entre setembro e novembro de 2013.

Corrida para o Simples

As empresas aptas à tributação pelo Simples Nacional estão na reta final para aderir ao sistema. O prazo final é o dia 31 deste mês, mas é preciso eliminar eventuais pendências que inviabilizem a adesão. Também por causa disso, as que já aderiram podem ser excluídas. A Receita Federal envia notificações às empresas devedoras, mas o ideal é que todas verifiquem sua situação de débitos tributários.

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