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| Foto: Leandro Taques/Divulgação

30% é quanto o Conglomerado Financeiro Barigüi espera crescer neste ano, o dobro do avanço de 2012. Não por acaso, a empresa – que atua com hipotecas, crédito consignado, CDC e outros – foi apontada pela revista Amanhã como uma das 100 Emergentes do Sul, com o 27º lugar no ranking.

Como reduzir o tempo de um processo burocrático de uma empresa de 48 horas para apenas 40 minutos? Investindo em inovação. A FH Consulting, consultoria de tecnologia da informação (TI), apostou em um time de sete especialistas – o "Solution Team" – para dar conta da missão. Uma das soluções desenvolvidas neste ano é o Approve Me, um aplicativo para aprovar documentos. Funciona assim: um gestor precisa aprovar um pedido de compra, por exemplo. Para isso, precisa ir até o computador para fazer as liberações. Com o Approve Me, entretanto, ele pode fazer a aprovação pelo smartphone, de qualquer lugar. Rodrigo Krüger (foto), gerente de tecnologia da FH Consulting, falou com o jornalista João Pedro Schonarth sobre o aplicativo.

Como surgiu a ideia de criar o Solution Team?

O Solution Team é um time de sete consultores que se desenvolveram na empresa e hoje estão focados no desenho das soluções e em sua entrega. O time surgiu porque a empresa cresceu demais e queríamos manter o mesmo nível de qualidade. Por isso a decisão em confiar a pessoas-chave o desenvolvi­­­mento de produtos.

Como vocês chegaram ao Approve Me?

Pensamos na mobilidade e tempo de resposta. O aplicativo permite a aprovação de pedidos de compra pelo celular. Antes o gestor tinha que estar em seu computador para aprovar algum pedido, por mais simples que fosse a tarefa. Havia aí um gap de produtividade. Com o aplicativo, o tempo de aprovação de documentos caiu de 48 horas para apenas 40 minutos. A empresa ganha vantagem competitiva e aumenta a sua produtividade com apenas um smartphone na mão.

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Leva quem oferecer mais

A guerra fiscal não dá sinais de trégua. E, aliás, boa parte das empresas quer mais é que ela continue. Na semana passada, duas companhias com base no Paraná revelaram que vão definir os locais de suas novas fábricas com base nos incentivos que os estados concorrentes oferecerem.

A fabricante de papéis higiênicos, fraldas e absorventes Mili, que em 2015 vai fechar sua fábrica da CIC, pretende abrir uma nova unidade ou em Fazenda Rio Grande, na região de Curitiba, ou em Santa Catarina. E se mostra mais inclinada pelo estado vizinho, que já acenou com benefícios.

A Novozymes, que planeja uma fábrica de enzimas para etanol celulósico, avalia três estados: São Paulo, Minas Gerais e Paraná. São Paulo sai na frente por ser o maior centro produtor de etanol do país. Mas os incentivos é que serão decisivos, admitiu a empresa em entrevista ao Valor Econômico.

Dentro, porém fora

Os projetos de quatro hidrelétricas no Paraná foram inscritos no próximo leilão de geração de energia da Aneel, em dezembro. São elas: Apertados (139 megawatts), Comissário (140 MW), Ercilândia (87 MW) e Foz do Piquiri (93 MW). Apesar do cadastramento, nenhuma deve ser realmente leiloada. Elas não têm licença ambiental prévia, condição mínima para participar do certame.

O próprio governo federal admite que, das 11 hidrelétricas cadastradas em todo o país, só duas devem ser licitadas: Itaocara, no Rio de Janeiro, com potência de 145 MW, e São Manoel, na divisa entre Pará e Mato Grosso, com 700 MW. Esta última está na mira da Copel, que há tempos tem disputado ativos fora do Paraná.

A era da incerteza

O mercado não faz a menor ideia de qual será o desempenho da economia daqui a dois anos. É o que sugerem as projeções de bancos e consultorias reunidas pelo Banco Central no boletim semanal Focus. A expectativa mais pessimista é de que o PIB crescerá apenas 0,4% em 2015. Os mais otimistas apostam em um avanço de 4,5%. Essa diferença – de 4,1 pontos porcentuais – é a maior desde setembro de 2009.

Maus antecedentes

O Itaú rebatizou sua operadora de "maquininhas" de cartão de crédito e débito. Ela se chamava Redecard, e agora atende simplesmente por Rede. O banco torce para que a empresa não tenha o mesmo destino de outros dois "Redes" – o partido que Marina Silva tentou criar e o superendividado grupo de companhias elétricas vendido há pouco para a Energisa.

No papo

O Corrientes 348, especializado em cortes argentinos, ganhou os curitibanos no boca a boca. Aberto há sete meses na Rua Gutemberg, no Batel, sem fazer alarde, o restaurante chega a atender 750 pessoas nos fins de semana. E o gasto médio dos clientes é 30% maior que o esperado pelos donos para o primeiro ano de funcionamento. Um dos pratos mais pedidos é o "Ojo Del Bife", que custa R$ 104 e serve de duas a três pessoas.

Economia criativa

A Universidade Positivo lança na terça-feira a primeira Escola de Economia Criativa do país. No início, vai oferecer três cursos de pós-graduação, em Curitiba e Belo Horizonte: Economia Criativa; Film Television Business (Indústria do Audiovisual – Cinema e TV) e Publishing Management (Gestão do Mercado Editorial). As aulas começam em 2014.

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