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Em alta

IED

As contas externas do Brasil estão negativas, mas há uma boa notícia. O investimento estrangeiro direto (IED) acumulado em 12 meses aumentou de 2,8% do PIB em julho para 3% do PIB em agosto.

Em baixa

Fundo soberano

O governo sacou R$ 3,5 bilhões do fundo soberano. Como o Brasil aumentou sua dívida pública para criar o fundo, foi como criar dívida para pagar as contas do mês.

O que acontece fora do Brasil serve sempre como desculpa ou explicação para o andamento da economia doméstica. Neste momento, um dos argumentos da campanha de Dilma Rousseff é o de que a crise internacional impediu o país de avançar mais neste ano. Curioso que o mesmo argumento não foi usado quando o país ia bem, aproveitando a alta nos preços das commodities na última década.

Quanto do nosso sofrimento ou da nossa fortuna pode ser explicado pelo que ocorre em outros países? A resposta varia com o momento. O Brasil é um país fechado, com um volume de trocas comerciais pequeno (algo em torno de 15% do PIB). Isso significa que não podemos atribuir 100% do fracasso ou sucesso do crescimento à demanda de nossos importadores e à entrada dos concorrentes importados. O canal de transmissão das crises externas é sempre mais forte no setor financeiro. Uma fuga de capitais pode desvalorizar rapidamente o real, ou paralisar temporariamente o crédito.

Não há uma crise financeira no ar agora. Houve no início do ano um período de maior volatilidade, mas nada que explique nossa pequena recessão. O fluxo comercial tem ficado levemente pior, mas como seu peso no PIB é pequeno, também não serve como uma explicação completa – embora para o setor automotivo esse seja um problema real. Colocar a culpa da crise sobre o exterior é escapar da razão principal para a deterioração da economia: os desequilíbrios são principalmente domésticos. Manobras fiscais, subsídios ineficientes, inflação descontrolada e manipulação de preços são as dores internas da economia.

Contrastes

Mais um contraste brasileiro. Uma pesquisa da Pew Research feita em vários países mostra que 56% dos brasileiros acreditam que o comércio com outras nações leva à criação de empregos, 44% acreditam que os salários aumentam quando há comércio, 55% acham que há efeitos positivos quando empresas estrangeiras compram companhias nacionais e 64% dizem que o comércio internacional é, no geral, positivo.

O contraste está no fato de o Brasil ser a nação mais fechada do mundo dentro do ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial – ocupa a posição 144, entre 144 países no quesito importações em relação ao PIB (a participação aqui é de 14,9%). Nas exportações, estamos na 140.ª posição. O que explica essa contradição? Pequenos grupos parecem se beneficiar da economia fechada, enquanto a maioria da população acredita que a abertura da economia é positiva.

Siena

Maior fabricante de panetones do Sul do país, a Siena Alimentos está fazendo neste ano um investimento de R$ 3 milhões na modernização de sua linha de produção instalada em São José dos Pinhais. Com isso, pretende atingir um crescimento de 30% e a marca de 8 milhões de panetones produzidos por ano. A companhia vende os panetones das marcas Roma e Festtone.

TCP

O Terminal de Contêineres de Paranaguá conta com o aquecimento das exportações de carnes para atingir a meta de crescimento de 15% na movimentação de contêineres refrigerados. O objetivo é atingir 70 mil unidades movimentadas. Em agosto, o TCP bateu seu recorde desse tipo de carga, com 6,5 mil contêineres movimentados, ou 162 mil toneladas de carnes.

Laghetto

A Infraero já escolheu a empresa que vai construir um hotel na área do Aeroporto Afonso Pena. O grupo gaúcho Laghetto Hotéis venceu a licitação e vai assumir a concessão de 25 anos no Afonso Pena e também no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O investimento para a construção das duas unidades será de R$ 60 milhões. O hotel curitibano terá 200 apartamentos e 100 vagas de estacionamento. A rede administra hoje sete unidades e tem como meta chegar a 25 até 2018.

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