• Carregando...
 |
| Foto:

Em alta

Bilionários

A lista dos mais ricos do mundo da Forbes trouxe 65 nomes brasileiros. Em 1987, quando a lista começou a ser feita, eram três. A curiosidade agora é que 25 são da mesma família e, juntos, têm uma riqueza igual a 5% do PIB.

Em baixa

Varejo

O consumo vem apresentando sinais de cansaço. Primeiro foi a Páscoa abaixo das expectativas. Agora, o Dia das Mães teve crescimento nas vendas de apenas 2,9%, contra 5,3% no ano passado, segundo a Serasa Experian.

Passamos o capítulo do debate no país sobre a necessidade ou não de um ajuste que coloque nos eixos a inflação e as contas públicas. A questão é saber como e quando. Que ficou para depois das eleições, todo mundo sabe, mas há muita divergência sobre como a coisa deve ser feita. Dentro do governo, há quem ache natural um controle de preços para deter a inflação. Então podemos entender que há em um extremo do debate a ideia de um ajuste gradual feito de acordo com os ventos da economia e conveniências políticas.

Outra linha de argumentação é do gradualismo planejado. O governo poderia ditar a correção dos preços represados em energia e combustíveis dentro de um plano que levaria dois, três anos. A vantagem seria não pressionar demais os juros e dar um respiro para o BC. As contas públicas seriam corrigidas lentamente, contrabalançando o aumento de preços. Seria, dizem, uma forma de evitar dois problemas: expectativa crescente de inflação e uma recessão. O terceiro time é o que vê a necessidade de um movimento decidido, de correção imediata dos preços e um belo ajuste fiscal.

Das três possibilidades, a primeira é claramente a pior. Seu risco é fazer com que as expectativas sobre inflação continuem elevadas por muito tempo. A segunda opção só funciona quando há confiança de que o processo será transparente e sem trapaças. O último é o que recupera mais rapidamente a confiança de que os preços estarão sob controle, mas pode ter um custo alto se vier acompanhado de desemprego. As experiências brasileiras mostram que vale a pena um ajuste rápido como em 1999 e 2003. Alguém se arrisca?

Empréstimo

A Copel Distribuição tomou R$ 321 milhões no segundo empréstimo liberado pelo governo para cobrir os gastos com a compra de energia no mercado à vista. Foi o terceiro maior valor da leva. Os empréstimos repassados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica vão somar, por baixo R$ 11,2 bilhões e serão pagos a partir de 2015.

Rumo à meta

A Renault tem como meta chegar a 8% do mercado nacional em 2016. Por isso, a empresa tem comemorado cada décimo de ponto porcentual conquistado: em 2013, ela fechou o ano com 6,6% do mercado, chegou a 6,7% no primeiro quadrimestre, com o melhor resultado em abril, de 6,8% de participação. Com o lançamento do novo Sandero, a expectativa da montadora é manter o ganho de participação.

Pires na mão

Era para o governo aliviar as operações de capitalização do BNDES neste ano, mas o presidente do banco, Luciano Coutinho, já está pressionando para receber logo R$ 30 bilhões do Tesouro. A operação é daquelas que se encaixam na "contabilidade criativa" do governo: o Tesouro emite dívida, repassa a grana para o banco com juros camaradas, e fica com um crédito com a instituição. No balanço, a conta é zero, mas a dívida pública aumenta.

O preço da Copa

A Fifa pede que quem fizer exibições de jogos da Copa fique atento às regras da entidade. Bares e restaurantes podem ligar a TV para os clientes, desde que dez minutos antes e depois dos jogos. Para eventos em que há cobrança de entrada, é possível exibir os jogos, desde que seja paga uma taxa à Fifa. O custo parte de R$ 1 mil para eventos com até mil pessoas e chega a R$ 28 mil para ações com mais de 20 mil pessoas.

Sem concessão

A ANTT passou os últimos anos tentando fazer uma licitação para conceder o transporte interestadual. As empresas do setor, apesar de ter assegurada a exclusividade na participação, não gostaram das exigências, como qualidade e idade dos ônibus. Agora, um artigo embutido em uma medida provisória pode acabar com a licitação. O projeto institui um modelo em que basta pedir autorização à ANTT para operar uma rota, como ocorre no setor aéreo. Pode ser melhor do que o edital, mas quem vai garantir que haverá competição?

Caro dinheiro

A Casa da Moeda dá dinheiro para o governo. Não que ela imprima suas notas e entregue para o Tesouro gastar como quiser, mas é um negócio dos mais lucrativos. No ano passado, teve R$ 783 milhões de lucro. O resultado positivo da Casa da Moeda é um fenômeno recente, começou em 2008. No período, ela também passou a ser alvo de denúncias de desvios.

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]