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Em alta

Poupança

Nesta semana o STF deve voltar a julgar a ação sobre a recomposição de perdas da poupança em planos econômicos. Com a decisão do STJ da semana passada, o valor em jogo pode passar de R$ 340 bilhões.

Em baixa

Consumo

A pesquisa da Fecomércio-PR sobre a intenção de consumo do estado mostra que a desaceleração da economia chegou ao setor. O índice estava em 146,8 pontos há um ano e caiu para 137,3.

Sem desemprego e sem emprego. É assim que podemos ler as duas informações sobre o mercado de trabalho divulgadas na semana passada. O Caged, cadastro sobre os empregos formais no país, teve o menor acréscimo de vagas para um mês de abril desde 1999. A pesquisa de emprego do IBGE trouxe o menor desemprego da série histórica para o mês, 4,9%. Seria o tal pleno emprego, não fosse o detalhe de que há menos gente trabalhando nas seis regiões metropolitanas pesquisadas.

INFOGRÁFICO: Veja o estudo do Banco Mundial para identificar o crescimento urbano no período 2010-2025

Não é porque há pouca gente para ser contratada que a economia gera poucos empregos. Isso levaria a um aumento mais rápido da produtividade e da renda, coisa que não está no radar. Há menos gente procurando uma posição porque prefere estudar ou porque prefere esperar pela melhora no cenário econômico. Reescrevendo tudo de forma mais simples: a coisa anda devagar no mercado de trabalho, apesar do número final do IBGE ser bom.

Dizem que o Brasil saiu da fase em que o crescimento era dado pela absorção da força de trabalho ociosa. Com a renda melhor, o desemprego pode continuar baixo por mais tempo, apesar de mais gente estar sem ocupação. Não sabemos se quem saiu do mercado agora voltará. Não sabemos quando isso ocorrerá. Por ora, é só aquela sensação de que as coisas estão um pouco mais difíceis do que há um ou dois anos. Algo que, juntamente com a inflação ainda incômoda, pode ter um peso no voto nas eleições deste ano. O mercado de trabalho ficou interessante.

Liberdade

O aplicativo Freedom, que permite ao cliente fazer e receber chamadas usando o celular, mas descontando os minutos do contrato de telefonia fixa, é a grande aposta da GVT para o segundo semestre. O app já teve 30 mil downloads, sem esforço de vendas. Agora, a empresa quer aproveitar todo o potencial comercial do sistema. Um cliente com telefone fixo em Curitiba, por exemplo, pode fazer e atender ligações em qualquer lugar, inclusive no exterior, desde que o celular esteja conectado à internet.

Hotelaria

As empresas de hotelaria do Paraná estão tirando os projetos da gaveta. Nesta semana, o Mabu vai anunciar um investimento de R$ 150 milhões para entrar no segmento econômico, com a marca Mabu Express. As duas primeiras unidades nesse conceito serão em Guarapuava e Pelotas. A rede Slaviero apresenta na segunda-feira um novo projeto em Foz do Iguaçu, que promete ser o maior da América Latina. Para isso, terá de ultrapassar o Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo, que tem 780 quartos.

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Outro sinal do bom momento das redes paranaenses está no desempenho do mercado curitibano. No ano passado, a taxa de ocupação na cidade cresceu 2,3%, de acordo com a pesquisa Panorama da Hotelaria Brasileira, publicada pela HVS e pela HotelInvest. O resultado foi contra a corrente do resto do mercado: na média, a ocupação nas seis capitais pesquisadas caiu 3% em 2013.

Fábrica nova

A Cooperativa Integrada, de Londrina, vai investir R$ 25 milhões na construção de uma nova fábrica de rações. A unidade produzirá rações para peixes, cães e gatos e deve ser inaugurada em outubro de 2015.

Homenagem na indústria

Na segunda-feira, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) encerra a Semana da Indústria com a entrega das medalhas do Mérito Industrial. Entre os homenageados deste ano, estão os empresários Edsel Rolf Schwarz, fundador da Metalúrgica Schwarz, de Quatro Barras, e Norbert Adolf Heinze, diretor da Forplas, de Fazenda Rio Grande. Odair Ceschin, que foi presidente do Sindicato da Indústria de Papel e Celulose do Paraná, receberá o título de Benemérito da Indústria.

TOTVS no PR

A TOTVS, empresa especializada em softwares de gestão empresarial, aumentou sua aposta no Paraná ao comprar a londrinense Virtual Age por R$ 75 milhões. A aquisição coloca a companhia no meio de um dos polos de vestuário que mais crescem no país. É a segunda aquisição em pouco tempo no estado – a curitibana Ciashop foi comprada no fim do ano passado.

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