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João é um advogado muito conhecido em sua cidade. Filho e neto de advogados, com longa tradição nos tribunais. Tem muitos parentes, ascendentes e paralelos, exercendo funções nas áreas jurídica e política de seu estado natal.

Conta que o direito sempre exerceu nele um fascínio incrível. Seu pai, desde que ele se lembra, costumava levá-lo para acompanhar clientes aos tribunais e fazia dele seu confidente predileto. Mesmo quando candidato a deputado federal e, depois no exercício de seu mandato, o pai de João, sempre que podia, fazia questão de levá-lo a tiracolo. Com ele dividia suas impressões sobre seus colegas de congresso, sobre os diversos aspectos da vida pública: os conceitos, o que era certo ou errado e o que devia, ou não, ser feito naquele momento.O aprendizado de João foi bastante prático e, como apoio teórico, o patriarca utilizava os princípios das leis romanas. Assim, suas férias escolares eram sempre desejadas, pois teria a oportunidade de conviver durante algum tempo com seu herói predileto: seu pai. Foi com muita naturalidade que João inscreveu-se, à época do vestibular, no curso de Direito. Nem ao menos se deu ao luxo de fazer uma segunda opção, cravando o "x" exclusivamente no seu curso. Quando foi aprovado houve festa. Mas sua melhor lembrança foi com seu pai. Ele passou o tempo todo quieto, falando somente o necessário, sem fazer grandes apologias, nem elogios exacerbados sobre a grande vitória de seu filho. No dia seguinte, chamou João e deu-lhe um grande beijo na face dizendo: "agora começamos um novo estágio de convivência. Sempre estarei com você, para o que der e vier. Eu te amo muito", concluiu. Por isso, quando perguntam a João por que decidiu ser advogado, ele responde: "tive o melhor professor que poderia ter. Meu pai nunca me obrigou a seguir sua carreira, ao contrário, deixou-me livre para optar pelo o que eu quisesse. No entanto, essa liberdade me direcionou e tornou o Direito o meu próprio desejo."Durante os anos seguintes João trabalhou muito. Seu pai continuou na política enquanto viveu. Mas sempre que possível os dois trocavam experiências e afetos. Seu pai ainda tentou desenvolver em João o gosto pela política. João sabia o quanto isso poderia ser sedutor, entretanto foi firme em sua trajetória, pois gostava mesmo de ser advogado. Seu pai não insistiu e continuou a ser o tutor do filho, trocando com ele idéias e opiniões, mesmo quando divergentes.Hoje, João é professor em uma universidade renomada e é um dos mestres mais queridos dos alunos. Sua postura em sala de aula muito lembra a de seu pai, que o incentivava sem pressioná-lo, dando-lhe oportunidade para discordar e refletir.João não fez carreira política, sempre atuou como advogado. Nas horas de folga, como gosta de dizer, tem o maior prazer em lecionar Direito aos jovens. Suas aulas são apaixonadas e ele deve seu prestígio, tanto como professor e quanto profissional ao seu pai. Agora, ele tenta transmitir aos seus próprios filhos sonhos e valores que os façam tão felizes quanto ele é na profissão que escolheu.

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Hoje se sabe que a família influencia os jovens, quando se trata de escolher uma profissão. Por isso, é fundamental que os pais ofereçam alternativas e opções aos filhos, respeitando sempre a vontade e a aptidão de cada um deles. Pois quando uma carreira é imposta, na tentativa de ver refletida nos filhos a imagem dos pais, a rotina se torna árdua e os resultados pífios. É sempre mais fácil quando um filho segue os passos profissionais da família, pois os caminhos já foram desbravados e o apoio é incondicional. No entanto, quando isso é feito simplesmente para agradar aos progenitores, o futuro do jovem é incerto e suas chances de suceder são pequenas. Nem sempre o filho de peixe torna-se peixinho.

Saiba mais

Orientar é a melhor solução

A Schering do Brasil, agora parte do Grupo Bayer, realiza o "Programa de Atenção e Orientação à Saúde Sexual Reprodutiva (ATO)", que tem o objetivo de orientar jovens meninas entre 14 e 19 anos sobre sexualidade e métodos contraceptivos.O projeto conta com palestras ministradas por orientadoras de saúde sobre planejamento familiar e a saúde reprodutiva. Em 2007, 22 escolas da rede municipal de Belford Roxo, Rio de Janeiro, vão contar com as apresentações do ATO. Até o final do ano aproximadamente 4.500 adolescentes da Baixada Fluminense serão orientadas.O ATO possui, também, um site na internet, no qual o médico Jairo Bouer, psiquiatra e especialista em sexualidade humana, esclarece as dúvidas dos internautas sobre o tema. Além disso a página traz informações sobre as mudanças do corpo na adolescência, métodos contraceptivos, prevenção de gravidez e DSTs. O ATO existe desde 1993 e até hoje mais de 1,5 milhão de jovens já participaram do Programa.

Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato:Bekup Comunicação, tel: (41) 3352-0110.

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