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Quem viajou de férias no fim de fevereiro para um lugar isolado, voltou agora como se nada demais tivesse acontecido no mercado finaceiro. O dólar voltou a incríveis R$ 2,06 e o Ibovespa já está em 45.532 pontos, de novo. Com o belo alívio, abriu-se uma oportunidade para ajustes em sua carteira de investimentos.

No Brasil, milhares de novatos em bolsa perderam o sono diante dos acontecimentos das últimas semanas. Sei de muitos que jogaram a toalha e tão cedo não retornarão ao mercado de ações. Outros mantiveram-se firmes e foram recompensados.

Não é à-toa que investidores de longo prazo costumam colher melhores resultados. Eles erram muito menos. Quem insiste em negociar demais, acaba torrando muito dinheiro em corretagens e no spread de compra e venda das ações. Dificilmente os ganhos rápidos compensarão essas despesas pequenas, mas constantes.

Durante essa trégua, seria interessante uma avaliação sobre seu real apetite para correr riscos. Quando eu falo aqui em diversificação entendo que dificilmente alguém pode ganhar em todos os investimentos. O segredo da diversificação é justamente a busca de um equilíbrio. Por exemplo, no Brasil, geralmente quando as ações sobem, o dólar cai e vice-versa.

Quem quiser ganhar sempre, deve se limitar a aplicar em caderneta de poupança e rezar para a inflação não devorar seus parcos rendimentos. Quem quiser amortecer as fortes oscilações nos mercadores de renda variável, deve preparar um ótimo colchão de renda fixa. Prefira os fundos DI de curto prazo ou os CDBs de bancos de primeira linha. Vai acabar pagando mais imposto de renda, terá rendimentos menores, mas dormirá mais tranqüilo durante as crises que são inevitáveis e que, geralmente, são inesperadas.

De qualquer forma, a grande instabilidade do mercado deve servir como um aviso para os mais afoitos. Quando a crise vier de verdade, existirão poucas saídas de emergência. É melhor diversificar e ir ao pote com menos sede.

O leitor pergunta

O que você pensa dos leilões de imóveis promovidos pelos bancos?

É a melhor forma para os bancos fazerem um bom negócio. Os leilões reúnem muitos interessados que pagam preços maiores do que uma venda isolada geraria. Para quem compra, todo cuidado é pouco. Evite empolgar-se com o lado lúdico de leilão. E confira muito bem a documentação do imóvel antes de concretizar o negócio.

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